Com o objetivo de veicular informações sobre doenças e agravos na Amazônia através das mídias digitais para a população; promover educação permanente integrando universidade, gestão e serviços de saúde através de ações educativas; e monitorar doenças e agravos notificados nos Sistemas de Informação através do georreferenciamento, o projeto Vigilância de doenças pelos rios da Amazônia foi aprovado para Implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS).
O projeto é coordenado pela professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Danielle Saraiva Tuma dos Reis, da Faculdade de Enfermagem, em parceria com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital João de Barros Barreto, através da enfermeira Ariana Santana da Silva, e a Faculdade de Geoprocessamento da UFPA, através do professor Estevão José da Silva Barbosa, desde fevereiro de 2024.
“Deliberações de conferências nacionais culminaram com a publicação, em 2018, da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS) e, em 2021, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, em parceria com as universidades federais do Brasil e instituições públicas, perceberam o potencial dos professores no desenvolvimento de ações extensionistas, o que resultou na proposta lançada através de edital dando uma visibilidade nacional. Hoje, fazemos parte da maior rede extensionista do país, com 55 projetos no Brasil, sendo cinco aprovados na UFPA, dos quais quatro da Faculdade de Enfermagem”, afirma a professora Danielle Tuma.
O projeto tem apoio e financiamento do Ministério da Saúde, do Decanato de Extensão da Universidade de Brasília (DEX/UnB), do Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (Forproex) e da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), tendo como público alvo qualquer pessoa que tenha acesso às redes sociais, com alcance além da nossa região.
Segundo a professora Danielle, a iniciativa tem como perspectiva a produção de diversos materiais educativos para a divulgação ampliada das informações sobre doenças e agravos na região amazônica. A definição dos temas seguem o calendário comemorativo do Ministério da Saúde no combate de determinadas doenças, a exemplo, “Julho Amarelo”: Mês de luta contra as hepatites virais.
Entre os materiais produzidos estão imagens, infográficos, informes epidemiológicos, vídeos e outras mídias digitais postadas nas redes sociais, visando promover a educação em saúde e a conscientização sobre questões epidemiológicas na região. “Para isso contamos com uma equipe de acadêmicos da UFPA dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Biomedicina e de Geoprocessamento”, complementa a professora que também destaca as expectativas para expansão territorial do projeto. “O fato de fazer parte de uma rede de projetos extensionista no Brasil, permite uma expansão territorial com a troca de experiências e vivências experimentadas em outras regiões que podem ser duplicadas na nossa. Essa integração com outros estados é muito enriquecedora”, finaliza.
Mais informações sobre o projeto:
@vigilantecaboclo (Instagram)
vigilanciadoencaspelosriosamazonia (Facebook)