Com o objetivo de estabelecer colaborações futuras, o reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), professor Gilmar Pereira da Silva, esteve com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) que atuam na Amazônia Legal desenvolvendo políticas voltadas à igualdade de gênero, ao desenvolvimento territorial, à gestão pública, aos direitos humanos e às pessoas refugiadas.
Acompanhado da vice-reitora, professora Loiane Prado Verbicaro, o reitor recebeu a coordenadora de Projetos no Pará do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Kassya Fernandes; a chefe de Escritório de Campo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, do inglês United Nations Children’s Fund), Mariana Machado Rocha; a gerente de Projetos da ONU Mulheres Brasil, Virgínia Laís Gontijo; e a representante da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR/UNHCR, do inglês United Nations High Commissioner for Refugees) de Belém, Tamajara Janaína Luiz da Silva.
A sessão ocorreu no auditório da Reitoria, na manhã da última quarta-feira, 17 de janeiro. Estiveram presentes a pró-reitora de Ensino de Graduação, professora Maria Lucilena Gonzaga Costa; o pró-reitor de Extensão, professor Nelson José de Souza Júnior; o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Cristian Mayko Carvalho da Costa; a procuradora federal junto à UFPA, Fernanda Ribeiro Monte Santo; além de diretoras(es) e coordenadoras(es) de outras unidades administrativas e acadêmicas.
Ações – Entre as iniciativas desenvolvidas pela ONU que poderiam nortear o acordo de cooperação com a UFPA, destacam-se o apoio à implementação da Agenda 2030; os estudos em áreas vulneráveis onde a população possua um baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sobretudo nas áreas de pobreza e extrema pobreza; o empoderamento econômico de mulheres por meio da promoção do trabalho decente e políticas de proteção social e a Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM), que garante que pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio tenham acesso a direitos e serviços no Brasil.
A expectativa é que a agenda de trabalho avance rapidamente, pois as agências da ONU e a Universidade já partem de entendimentos comuns acerca dos problemas sociais. “Estamos cada vez mais próximos da 30ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (COP 30) e só podemos ver sentido de fazer um evento planetário em Belém se isso realmente modificar a forma de pensar e de agir na sociedade”, comentou o reitor Gilmar Pereira.
Atualmente, Unicef e UFPA mantêm parcerias voltadas à primeira infância – na qual professores integram o Comitê Científico da Iniciativa Unidade Amiga da Primeira Infância (Uapi), promovendo apoio à qualificação e avaliação do atendimento em saúde, educação e assistência social para crianças de 0 a 6 anos em Belém; e à educação e proteção contra violências – por meio do curso de Aperfeiçoamento para professores de turmas multisseriadas dos anos iniciais do ensino fundamental dos municípios do Arquipélago do Marajó. Esta segunda ação é executada em parceria com o Instituto de Educação Matemática e Científica (Iemci/UFPA).
“O Unicef atua em quase 200 países. Em muitos casos, a agência tem que exercer o papel do poder público. Felizmente, esse não é o caso do Brasil. Aqui, o nosso trabalho é essencialmente de assistência técnica, de apoiar os governos a implementar políticas sociais para alterar a realidade de vida das crianças”, comentou Mariana Rocha. “O apoio das universidades é importante para gerar evidências científicas para fortalecer as capacidades das(os) gestoras(es) e mobilizar diferentes públicos”.
