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TAMANHO DA FONTE

Profissionais de saúde se capacitam sobre Febre Amarela no Hospital Universitário Barros Barreto

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Quem participou da oficina de "Atualização sobre a febre amarela" realizada na manhã da última terça-feira, no auditório do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), vinculado ao Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA)/ Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), saiu abastecido de informações sobre a doença, apontada pelo Ministério da Saúde (MS) como uma epidemia no Brasil. "A situação epidemiológica da febre amarela no Brasil", o "Diagnóstico e manejo clínico dos casos suspeitos de febre amarela" e "Atualização das recomendações em vacinação contra a febre amarela" foram os temas abordados pelos infectologistas do HUJBB, Rita Medeiros; e chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente, Lourival Marsola; e pelo diretor do Departamento de Epidemiologia da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), Amiraldo Pinheiro.

O Ministério da Saúde (MS) divulgou recentemente 1.098 casos confirmados da doença. Desse total, 340 pessoas chegaram a óbito entre os dias 1o de julho de 2017 e a última terça-feira, 20. No mesmo período (2016/2017), o país registrou 623 casos e 201 óbitos.

Capacitação – Segundo Lourival Marsola, a atividade é um dos papéis do hospital, a qual consiste na capacitação dos profissionais de saúde, seja do seu próprio grupo funcional, seja de outros hospitais da rede. "É reforçar o que o MS tem alertado sobre a doença, um problema que está aumentando e por isso a importância de sabermos como prevenir, detectá-lo, diagnosticá-lo e conduzir o paciente infectado", ressaltou.

A primeira palestra foi da infectologista Rita Medeiros, pontuada no diagnóstico e causa da enfermidade. Em seguida, Lourival Marsola abordou sobre a vacina e as mudanças para administrá-la junto à população e das reações adversas que podem apresentar às pessoas imunizadas.

Controle – Até o momento, este ano, não foi registrado no Pará nenhum caso confirmado de febre amarela em humanos. O último registro positivo em humanos foi em fevereiro do ano passado. Para o diretor do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Amiraldo Pinheiro, isso deve-se por conta da atual conjuntura, que corresponde a um processo de controle e prevenção constante, desde a vigilância da doença em humanos, passando pelo manejo clínico, o processo de imunização e o controle de vetores.

"Então, numa visão geral, a minha palestra mostra como a Sespa lida com a doença, ou seja, desde a prevenção até o atendimento ao indivíduo, sobretudo, porque o Pará, por fazer parte da Região Norte, sempre foi área de risco", informou. Ele garante que no território paraense há oferta de vacinas para as crianças a partir de 1 ano de idade e adultos não vacinados.

Para quem assistiu, a conclusão foi de uma aula oportuna, em especial pela qualidade dos professores. Foi a sensação do aluno concluinte de Medicina da UFPA, Leonardo Ohashi. "Essa oficina é importante, porque é um tema atual e assumiu uma importância grande nos últimos anos, por causa da epidemia em outras regiões do país. Enquanto futuro médico, o importante é orientar os pacientes sobre a prevenção da doença, o que pode ocorrer com a vacinação, que além de ser individual é para o bem comum da população. Então, a melhor forma de combater a febre amarela é a prevenção", conclui.

Texto e foto: Edna Nunes – Ascom Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh

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