Estimular a formação de novos pesquisadores, por meio de iniciativas de divulgação científica, foi um dos destaques do quarto dia da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal do Pará (UFPA), na roda de conversa com o tema “Jovens na Ciência”. O objetivo da roda de conversa foi discutir e falar sobre os trabalhos vencedores do 21º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O prêmio é concedido, anualmente, a discentes de graduação, bolsistas dos Programas de Iniciação Científica (Pibic e Pibic-Af) e de Iniciação Tecnológica (Pibiti), e a estudantes do ensino médio participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio (Pibic-EM). Além dos estudantes, também é premiada uma instituição participante do Pibic que tenha bolsistas inscritos no prêmio.
“Esta premiação para jovens cientistas, que é tanto para o colegial como para o universitário, tem uma importância muito grande, porque é nos jovens que nós colocamos aquela sementinha do amor pela ciência, aí que nós vamos fazer os grandes cientistas. E trazer aqui, os jovens, nesta sessão da Reunião Anual da SBPC, é muito significativo para muita gente que vê a importância da ciência, de se envolver na ciência”, ressaltou Ricardo Magnus Osório Galvão, presidente do CNPq.
21º Prêmio – O Prêmio Destaque na Iniciação Científica é concedido de forma anual, por meio de uma parceria da SBPC e da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Para cada uma dessas categorias, são selecionados até três bolsistas, um para cada grande área do conhecimento: Ciências da Vida; Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes. Os estudantes premiados são escolhidos com base nos relatórios dos bolsistas, os quais são encaminhados ao CNPq pelas coordenações do Pibic e/ou Pibiti de cada instituição de ensino.
O vencedor na área das Ciências da Vida foi Francisco Lucas Feitosa de Oliveira, da Universidade Federal de Goiás (UFG), bolsista doPprojeto “Desenvolvimento de modelos de Inteligência Artificial para predição de citotoxicidade de candidatos a fármacos contra covid-19”.
“Nós basicamente trabalhamos com metodologias computacionais para acelerar o processo de descoberta de novos fármacos, para reduzir custos e acelerar o processo, e o prêmio é um grande incentivo para todos os que sonham em ser cientistas”, explicou o estudante premiado, bolsista de Iniciação Tecnológica (Pibiti).
