Estudantes da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental (Fasea), do Campus Tucuruí da Universidade Federal do Pará, acabam de lançar a cartilha Por um rio limpo: Ecobarreira – Um pacto pela sustentabilidade, que traz informações sobre uma tecnologia social fundamental para a proteção e conservação dos recursos naturais. Feita durante o componente curricular Educação Ambiental Participativa, ministrado pelo docente Rodrigo Passos, a cartilha está disponível gratuitamente para o acesso digital.
Repassando informações técnicas claras e objetivas acerca do funcionamento e dos benefícios da ecobarreira, a cartilha produzida pela turma de 2022 da Fasea tem o objetivo de informar, sensibilizar e mobilizar as(os) leitoras(es) a fazerem parte dessa rede de transformação ambiental. Dividida em oito partes, a cartilha é bastante intuitiva, colorida e ilustrada, simplificando o vocabulário para uma linguagem acessível, com traços regionais, e utilizando até gírias, como “égua”.

A cartilha explica também, por exemplo, como o lixo consegue chegar aos rios, o que é uma ecobarreira, o prejuízo que o lixo causa quando é descartado na natureza, como a ecobarreira funciona na prática, tipos de ecobarreira, como se constrói uma ecobarreira e o que se fazer com o lixo que é coletado pela ecobarreira. Além disso, o material oferta um caça-palavras e uma palavras cruzadas para testar os conhecimentos de seus leitores.
“Esperamos que a cartilha contribua para ampliar o conhecimento da população sobre as ecobarreiras, despertando o interesse pela causa ambiental. Almejamos que as pessoas se sensibilizem com a ação e possam colaborar com o projeto, pois planejamos realizar oficinas e convites à população para ajudar, e, principalmente, desenvolver maior consciência ambiental no cotidiano. Além disso, pretendemos elaborar uma segunda edição da cartilha, com detalhamento do passo a passo, para que, assim, outras comunidades possam replicar a ação”, diz a discente da turma de Engenharia Sanitária e Ambiental Drica de Sousa.
A estudante conta, ainda, que, a princípio, a ideia era que a turma apenas construísse a ecobarreira e instalasse-a, no entanto, ao aplicarem um questionário à comunidade, as(os) estudantes perceberam que boa parte da comunidade não sabia do assunto, foi, então, que surgiu a ideia de criar a cartilha e compartilhar esse conhecimento com toda a comunidade.
Para o professor Rodrigo Passos, ter conseguido despertar a consciência desses futuros profissionais para a sensibilização e o compromisso com a proteção e conservação do meio ambiente, no sentido mais amplo, é de extrema importância para o sucesso da produção. “A realização do projeto e, em especial, da cartilha visa desenvolver habilidades e competências técnica, científica e emocional dos estudantes, com ações que vislumbram o trabalho em grupo, a empatia, a leitura e discussão crítica, o respeito, a criatividade, além do desenvolvimento de soluções participativas e sustentáveis que contribuam para a qualidade e salubridade socioambiental”, aponta.
Quem desejar aprender com o material produzido pelos estudantes, basta acessar a cartilha digital aqui.