Jovens pesquisadores da Região Norte do Brasil receberam da Academia Brasileira de Ciências (ABC) a diplomação como Novos Membros Afiliados, eleitos para o período de 2018 a 2022. A categoria foi criada recentemente pela ABC, e a cerimônia é organizada pelas regionais. O evento de diplomação ocorreu no dia 28 de setembro, no Campus da Universidade Federal do Pará, em Belém. 

A programação da Regional Norte foi aberta pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp/UFPA), Rômulo Simões Angélica. Ele prestou uma homenagem ao professor Horácio Schneider, que faleceu na última quinta-feira, dia 27, e destacou a importância de ter pesquisadores como membros da ABC. “A ABC tem participado ativamente em fóruns de decisões de políticas para ciência e tecnologia no País, e, na UFPA, nós temos vários membros titulares da Academia. O professor Horácio foi um dos Membros Titulares da Associação.”

Também participaram da cerimônia de abertura o vice-presidente da Regional Norte, Roberto Dall’Agnol, professor aposentado do Instituto de Geociências da UFPA. Após a diplomação dos novos membros afiliados, o pesquisador Christopher Wood, membro correspondente da ABC, ministrou a Conferência “Lições de Fisiologia, Toxicologia e Orientação da Amazônia”.

A programação seguiu com as conferências dos novos membros afiliados e de uma mesa-redonda sobre Mulher e Ciência na Amazônia: Desafios e Perspectivas.

Os novos membros afiliados – Os jovens pesquisadores são indicados e escolhidos por membros titulares da ABC com atuação nas suas regiões. Este ano, foram quatro jovens pesquisadores da Região Norte do Brasil que receberam a diplomação.

Os novos membros afiliados são os pesquisadores Daniele de Almeida Medeiros, do Instituto Evandro Chagas (IEC); Juliana Schietti de Almeida, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); Rodolfo Jaffé Ribbi, do Instituto Tecnológico Vale (ITV); e Rommel Jucá Ramos, da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Para o professor Rommel Ramos, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFPA), integrar a ABC é um marco na sua carreira como cientista e representa o resultado de um trabalho em equipe. “Além dos orientadores, eu tive estrutura da Universidade, e isso, com certeza, colaborou para que eu chegasse até aqui. O objetivo é divulgar a ciência e, como grupo de ciência e como pesquisador, eu pretendo atuar principalmente no interior do Estado, junto com outros professores que também precisam de colaboração em Biologia Computacional, que é a minha linha de pesquisa. Assim poderemos fazer todos crescerem juntos.”  

ABC – A Academia Brasileira de Ciências (ABC), fundada em 1916, é uma entidade independente, não governamental e sem fins lucrativos, que atua como sociedade científica honorífica e contribui para o estudo de temas importantes para a sociedade, visando dar subsídios científicos para a formulação de políticas públicas.

As ações da ABC abrangem a realização de seminários e workshops, nacionais e internacionais, e a produção de documentos. Além disso, procura acompanhar as principais ações dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, tanto na execução da Política Nacional de CT&I (PNCT&I) quanto no provimento da fundamentação científica necessária à formulação de políticas públicas e à tomada de decisões. Atua internacionalmente em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre Moraes