A partir de agora, os alunos dos cursos de graduação e pós-graduação na modalidade EAD e de Residência Médica e Multiprofissional terão acesso ao SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas). Os novos módulos implantados vão aumentar a quantidade de informações integradas na base de dados da Universidade. Esta ação está vinculada ao objetivo estratégico estabelecido no PDI da UFPA – “Assegurar a disponibilidade de sistemas essenciais de Tecnologia da Informação” e medida por meio do indicador “de Implantação do Sistema Integrado de Gestão SIG-UFPA”.
Antigamente, as informações dos cursos de EAD e Residência Multiprofissional eram armazenadas no SIE (Sistema de Informação para Ensino). Entretanto o sistema era legado, de difícil manutenção e precisava ser instalado no computador de cada usuário, tendo seu funcionamento condicionado a uma rede específica. Essa configuração limitava o uso de alunos e professores. Por isso os dados do SIE agora estão na plataforma atual, o SIG-UFPA, que permite acessos de qualquer aparelho conectado à internet, além de ter capacidade de armazenamento maior e uma base de dados mais completa.
Os gestores dos módulos, NITAE² e COREMU, já receberam o treinamento para manutenção do sistema, e o SIGAA estará aberto para o cadastro de novas turmas. O coordenador de Sistemas da UFPA, Ernani Sales, ressalta a importância de reunir todas as atividades da Universidade no SIG-UFPA: “A partir dessa base integrada, será possível mensurar todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas na Universidade. Anteriormente, não era possível gerar um relatório com todas essas informações, porque os dados eram armazenados em sistemas separados”. Esse mapeamento de ensino, segundo Ernani, é fundamental para que a Universidade se organize e invista em recursos de forma mais eficiente.
Implantação – Atualmente, o SIGAA já vem sendo utilizado como uma ferramenta de apoio às atividades de ensino do nível técnico (Escolas de Música e de Teatro/Dança da UFPA), de graduação presencial (dos campi da capital e do interior), de pós-graduação stricto sensu (mestrado, doutorado e pós doutorado), o de lato sensu (cursos de especialização), das atividades de pesquisa da Universidade. Além desses, o outro módulo implantado foi o de avaliação dos cursos de graduação, o Avalia.
Tais iniciativas de implantação são deliberadas pelo Comitê Gestor do SIGAA, responsável por analisar e determinar as tarefas de implantação de novos módulos e funcionalidades no sistema. Em junho de 2017, o comitê definiu uma janela de prioridades de implantação, começando com a Residência Médica e Multiprofissional, depois EAD, Escola de Aplicação e, por fim, módulo de extensão. Todos esses módulos demandam alteração, desenvolvimento e adaptação de funcionalidades, o que leva tempo até a conclusão.
O diretor do CTIC, Marco Aurélio Capela, afirma que os dois últimos módulos possuem um grau estratégico na implantação. “O módulo de extensão, quando estiver totalmente implantado, permitirá atender a uma demanda da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), o PIT dos docentes. Já no módulo da Escola de Aplicação, o sistema atualmente utilizado, que é pago, deixará de ser utilizado, reduzindo custos para a Universidade.”
Texto: Divulgação CTIC