Promovido pela Coordenadoria de Acessibilidade da Superintendência de Assistência Estudantil (SAEst) da Universidade Federal do Pará, o I Encontro com os Coordenadores de Núcleos de Acessibilidade dos Campi foi realizado nesta segunda-feira, 13 de novembro, no Auditório Paulo Mendes, do Instituto de Ciências Biológicas. O encontro teve como finalidade a capacitação dos servidores e dos bolsistas que desenvolvem trabalhos voltados para os alunos com deficiência nos campi da UFPA.
Foram pautas, também, do evento o compartilhamento das experiências em acessibilidade em cada Unidade, a promoção de discussão e a reflexão sobre os desafios de inclusão educacional no ensino superior e o alinhamento das ações para a excelência nos serviços prestados ao público-alvo da educação especial.
A abertura do evento foi realizada pelo superintendente de Assistência Estudantil, professor José Maia Bezerra Neto, e pela coordenadora de Acessibilidade da Saest, professora Arlete Marinho Gonçalves, que ministraram a conferência intitulada “A política de Acessibilidade e Assistência Estudantil na Universidade Federal do Pará”.
José Maia afirmou que a criação dos Núcleos de Assistência Estudantil e Acessibilidade nos campi faz parte de uma perspectiva multicampi de política de Assistência Estudantil. “Não podemos achar que, apenas com a estrutura de Belém, podemos dar conta da totalidade das demandas dos alunos com deficiência da Universidade, por isso estamos apoiando e fortalecendo a criação dos Núcleos de Acessibilidade e Assistência Estudantil nos campi para que estejam na linha de frente dos trabalhos. É um compromisso da nossa gestão a descentralização das ações para que os serviços em acessibilidade tenham mais qualidade”, afirmou o superintendente.
Para a coordenadora de Acessibilidade, Arlete Marinho Gonçalves, o objetivo maior do Programa de Acessibilidade é a superação de barreiras chamadas longitudinais, que são aquelas que impedem que o aluno com deficiência no ensino superior possa ter acesso amplo a uma vida acadêmica de qualidade. “O nosso estudante com deficiência não pode ficar esperando para que tenha material adaptado e espaços físicos adequados para estudar, por isso os profissionais com formação específica são indispensáveis, a exemplo de os tradutores de Libras, transcritores em Braile, áudio descritores e demais especialidades da educação especial”, ressaltou Arlete Marinho.
Durante a atividade, os coordenadores de áreas específicas da Cordenadoria de Acessibilidade, as coordenações de Deficiência Visual, Deficiência Física, Deficiência Auditiva/Surdez e TGD e Deficiência intelectual prestaram orientação sobre procedimentos necessários para o acompanhamento dos discentes que necessitam de acessibilidade no local de estudo, como a produção de material apropriado para alunos com deficiência visual
Estiveram presentes ao I Encontro de Coordenadores de Núcleo de Acessibilidade representantes dos Campi de Bragança, Altamira, Castanhal, Abaetetuba, Cametá e Belém. O I Encontro de Coordenadores dos Núcleos de Acessibilidade aprovou a agenda de ações em acessibilidade para os campi, na qual deverá constar, no mínimo, um encontro a cada ano letivo.
Texto: Ana Lucia Oliveira – SAEst
Fotos: Divulgação