Detalhes da Banca

Subunidade:

Autor(a):
Alessandra de Carvalho Brito

Orientador(a):
Profa. Dra. Idanise Sant'Ana Azevedo Hamoy

Membros da Banca:

Presidente: Profa. Dra. Idanise Sant'Ana Azevedo Hamoy (UFPA)
Membro interno: Profa. Dra. Carmen Lucia Souza da Silva (UFPA)
Membro externo: Prof. Dr. Jairo de Jesus Nascimento da Silva (UEPA)

Resumo:

Este estudo analisou as relações existentes entre a memória, história e o patrimônio cultural, sob uma interpretação das significações presentes na cripto-história da paisagem ferroviária percebida no contemporâneo da cidade de Benevides/Pa, região metropolitana da capital Paraense. A composição morfológica estudada faz parte da memória urbana do lugar, corresponde as estruturas materiais e imateriais ferroviárias, em diferentes significados e representações, relacionam-se a memória e a identidade cultural histórica, visto que Benevides articulou-se em sua estrutura morfológica-urbana, principalmente após a chegada dos trilhos da antiga Estrada de Ferro de Bragança (EFB), primeira ferrovia estabelecida na Amazônia Brasileira em finais do século XIX. Assim, considerando o contexto ferroviário no lugar, este estudo objetivou compreender como se configuraram os processos de transformação da paisagem ferroviária no município, correlacionando as diferentes abordagens atribuídas à significância da ferrovia em cenário nacional, analisando sobretudo, como passou a ser constituída a organização histórico-espacial da malha ferroviária no país, primando pelo debate em escala regional e local; indicando na paisagem urbana os elementos que compõe parte da memória ferroviária paraense. A abordagem metodológica do trabalho, ancora-se principalmente no método fenomenológico em uma abordagem qualitativa, além da história oral para o registro de narrativas históricas coletadas e analisadas durante a pesquisa, ferramentas utilizadas para compreender como a ferrovia está presente na memória e no processo histórico/espacial em Benevides. Assim, fontes bibliográficas e documentais de arquivos públicos, registros fotográficos de acervo pessoal, complementam o repertório consultado para fins de pesquisa. Ademais, este trabalho conta ainda com uma análise da documentação iconográfica, para o estudo do campo social, considerando sua complexidade no ato de ordenação das memórias individuais e/ou coletivas, identificando os espaços de memória ferroviários, além de discutir o que se deseja selecionar para salvaguardar no espaço da cidade e os diferentes olhares sobre os remanescentes e vestígios dessa memória social.

Palavras-chave: Benevides; Cripto-história da paisagem; Estrada de Ferro de Bragança;
Memória Social; Patrimônio Cultural

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