Detalhes da Banca

Subunidade:

Autor(a):
Aline Costa do Nascimento

Orientador(a):
Prof. Dr. Davis Carvalho de Oliveira

Local:
A banca será realizada por videoconferência. As(Os) interessados(as) em assistir devem entrar em contato pelo e-mail: ppggigufpa@gmail.com para solicitar o link.

Membros da Banca:

Presidente: Prof. Dr. Davis Carvalho de Oliveira (UFPA)
Membro interno: Prof. Dr. Roberto Dall’Agnol (UFPA)
Membro externo: Prof. Dra. Maria de Fátima Aparecida Saraiva Bittencourt (UFRGS)
Membro externo: Prof. Dr. Elton Luiz Dantas (UNB)
Membro externo: Prof. Dr. Valdecir de Assis Janasi (USP)

Resumo:

O Subdomínio Sapucaia, localizado ao sul do Domínio Carajás, apresenta litoestratigrafia mesoarqueana que inclui greenstone belts, TTG, gnaisses migmatizados, sanukitoides, granitos potássicos e “híbridos”. Este trabalho apresenta uma descrição das principais estruturas migmatíticas do embasamento deste subdomínio e propõe a individualização dos ortognaisses Caracol, Colorado, Água Azul e São Carlos, agrupando-os no Complexo gnáissico-migmatítico Caracol. Intrusivos neste complexo e na sequência greenstone belts Sapucaia, ocorrem o Trondhjemito Água Fria, além dos granodioritos ricos em Mg da Suíte Sanukitoide Água Limpa e Granito potássico Xinguara. A evolução mesoarqueana do Subdomínio Sapucaia ocorreu em três fases principais: (1) >3,0 Ga, formação da crosta félsica primitiva; (2) entre 2,95–2,92 Ga, formação dos gnaisses do Complexo Caracol; (3) 2,89–2,84 Ga, espessamento crustal durante a atuação de uma tectônica transpressiva sinistral associada à exumação e metamorfismo do embasamento de composição TTG. A estabilização crustal permitiu a formação de magmas sanukitoides e TTG mais jovens (Trondhj. Água Fria). A ascensão desses magmas forneceu calor para a fusão dos metagranitoides do embasamento da região e formação de granitos anatéticos. Nesta etapa, a foliação gnáissica foi obliterada pela deformação e intrusões de granitoides mais jovens. A integração dos dados sugere a atuação de uma tectônica que favoreceu a formação de magmas crustais e mantélicos no final do Mesoarqueano no Subdomínio Sapucaia. Podemos sugerir que o crescimento crustal no Subdomínio Sapucaia foi inicialmente controlado por plumas mantélicas associado à tectônica vertical, similar ao que se observa nos crátons Pilbara e Dharwar. No entanto, diferente do que é proposto para o Domínio Rio Maria, a estruturação dômica do embasamento gnáissico deste subdomínio foi intensamente obliterada pela atuação da tectônica transpressiva sinistral (deformação não-coaxial) formando corpos sigmoidais de orientação E-W.

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