O Instituto Lauro Sodré teve sua pedra fundamental lançada ao fim do século XIX, no auge do ciclo gomífero – época também conhecida como belle époque -, porém seus trabalhos se iniciam apenas no início do século XX, em torno de 1903. Contava com um internato para crianças desvalidas, as quais tinham acesso a cursos elementares, complementares e secundários, assim como ginástica e também cursos profissionalizantes, os quais eram ministrados em oficinas em um anexo do Instituto. A criação do Instituto tem uma forte ligação com a formação da República e da formação civilizatória da população, criando um povo produtivo e consumidor. Este trabalho analisa a produção das Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, sobre o viés do Patrimônio gráfico, a fim de revelar memórias e identificar elementos intangíveis. A metodologia utilizada é a de pesquisa bibliográfica e documental, tanto de produtos gráficos quanto de manuais de aprendizes produzidos entre 1899 e 1909.
Palavras-chave: Patrimônio Gráfico; Memória Gráfica; Instituto Lauro Sodré