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TAMANHO DA FONTE

Campus de Tucuruí recebe XXXIII Fórum dos Coordenadores dos Campi da UFPA

"FÓRUM

Desde dezembro de 2018, as atividades de extensão das instituições federais passaram a ser regulamentadas pela Resolução Nº 7, de responsabilidade da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação. Pela primeira vez, a atividade de extensão foi regulamentada no Brasil e, a partir deste momento, serão integradas à matriz curricular, perdendo o caráter extracurricular anterior.

Segundo o Art. 3º da Resolução Nº 7, de dia 07 de dezembro de 2018, “a Extensão na Educação Superior Brasileira é a atividade que se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico, tecnológico, que promove a interação transformadora entre as Instituições de Ensino Superior e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e a pesquisa”.

São consideradas atividades de extensão as ações que envolvam as comunidades externas às Instituições de Ensino Superior e estejam vinculadas à formação do estudante. Assim as atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% da carga horária total dos cursos de graduação.

Esta “certificação” das atividades chega a um momento em que a Universidade Federal do Pará já vem trabalhando para ampliar o alcance das suas ações de extensão. “A UFPA quer iniciar um outro momento. Um momento em que ela passa a assumir frontalmente o protagonismo na mediação reflexiva, crítica, analítica e dialética para a condução da sociedade amazônica no século XXI”, afirmou o pró-reitor de Extensão da UFPA, professor Nelson de Souza Junior.

"373x212Ações da Proex – Durante o XXXIII Fórum dos Coordenadores dos Campi da UFPA, que está sendo realizado no Campus Tucuruí, uma equipe da Proex esteve presente para apresentar, debater e propor novas atividades de extensão.

Em razão do caráter multicampi da UFPA, desde 2018 a Proex tem promovido eventos regionais, os Colóquios Mesorregionais, com o objetivo de alinhar as suas ações de acordo com as necessidades locais de cada região do Pará. A programação busca envolver universidade e comunidade, com representantes das diversas esferas locais, com o objetivo de conhecer, reconhecer e trabalhar as demandas daquele ambiente.

Da Universidade, são mobilizados diferentes expertises, passando por educação básica, saúde, meio ambiente, Direitos Humanos, e tecnologias sociais e de trabalho, e é promovido um encontro com os atores sociais locais, que são representantes políticos, religiosos e da comunidade.

Em 2018, foram realizadas quatro edições (Breves, Soure, Cametá e Abaetetuba), e para 2019, já estão sendo estudadas quais outras regiões devem ser atendidas. “Passaremos a estar com os campi em um esforço que nos atravessa e nos fortalece, em uma estância maior, com capacidade de fomentar e estimular novas ações de integrações”, ressaltou o Nelson de Souza Junior.

Outra ação realizada pela Proex, por meio da Diretoria de Arte, Cultura, Esporte e Lazer (DACEL), é o Multicampiartes, que já passou por nove campi da UFPA e dois polos. Construído em conjunto com a comunidade, a ação leva plataformas de arte e cultura para o entorno dos campi da UFPA e realiza uma conexão cultural com aqueles que fazem a arte e a cultural locais.

“O princípio indutor não é levar (para as comunidades), é pensar com a comunidade que oficinas a comunidade quer, que linguagens vão ser trabalhadas, quais as tradições daqueles lugares, e conhecer e trabalhar com os grupos tradicionais de arte e cultura do município, por meio de uma parceria constante. É uma construção em conjunto”, ressaltou o diretor de Arte. Cultura, Esporte e Lazer da Proex, professor Miguel Santa Brígida.

Como desafio, o pró-reitor de Extensão da UFPA deixou a proposta para que os campi pensem, proponham e passem a desenvolver projetos em parceria, em que um campus entre em contato com o outro e leve seus alunos, especialistas, professores para realizarem ações extensionistas.

“Que os campi se unam em torno de um objetivo comum: levar os alunos para uma realidade diferente da realidade deles para vivenciarem uma experiência nova. A proposta é que cada proposição ligue pelo menos duas unidades diferentes, estabelecendo uma zona de cooperação em diferentes campi”, explicou.

Para finalizar, a professora Taiza Ferreira, representante da Diretoria de Programas e Projetos, pontuou a importância de despertar este interesse de envolvimento com a comunidade. “Para trabalhar com extensão, tem que ter sentimento, tem que ter envolvimento. A partir do momento em que a gente tem esse sentimento, nós não temos problema em fazer uma disciplina que tenha extensão, em fazer projetos, em fazer ações que realmente sejam reflexivas para a mudança da vida da sociedade daquele local onde aquela unidade está inserida”.

Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre de Moraes

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