A Universidade Federal do Pará é uma instituição que realiza diversas atividades com estudantes, pesquisadores e professores internacionais. E para ampliar as oportunidades de internacionalização da Instituição e promover o intercâmbio de conhecimento, o Centro de Internacionalização da Prointer/UFPA tem oferecido oportunidades diversas aos estudantes, buscando a formação de profissionais com uma visão abrangente e multicultural diante de um mundo globalizado.
O Centro de Internacionalização está constituído por diferentes instituições internacionais presentes na UFPA e as principais atividades nesse momento de pandemia têm sido a difusão de conhecimentos e culturas diversas, por meio de lives, com a participação de pessoas especializadas de diferentes países do mundo com os quais a UFPA já mantém acordos de cooperação internacional ou não. O público-alvo são estudantes de graduação em formação, mas as atividades são sempre abertas para toda a comunidade.
"A importância das trocas de conhecimento e cultura proporcionadas pelas atividades do Centro, de uma perspectiva mais profunda, está em fundamentar ideais do multiculturalismo, uma nova concepção de respeito à dignidade da pessoa humana, aos direitos humanos, de um lado, e de outro, o desenvolvimento de uma compreensão mais ampla e aceitação de povos de origens culturais distintas entre si, com seus hábitos, costumes, verdades. Esse tipo de habilidade e experiência tem sido muito valorizada no mundo atual, uma vez que pesquisas demonstram que, por exemplo, equipes de trabalho multiculturais são mais criativas, têm maior quantidade de informações, ideias e perspectivas, além de contar com habilidades linguísticas mais diversas também", afirma a professora Marília Ferreira, Pró-Reitora de Relações Internacionais da UFPA.
Como parte da programação on-line, esta semana teremos no dia 9, às 16h, a live “Um bar, uma república e uma guerra: festas republicanas portuguesas em Belém do Pará”, com a professora Maria de Nazaré Sarges e o doutorando do PPHIST João Arnaldo Gomes; no dia 10 de dezembro, às 15h, a Mesa Redonda “Mulheres africanas: entre a modernidade ocidental e a modernidade africana”, organizado pela Casa de Estudos Brasil-África (CBA); e também no dia 10, às 9h, a oficina de (Re-)Tradução no marco da série “Literatura e[m] Tradução”, com Ernani Chaves e a convidada Susana Kampff- Lages (UFF).
Mesa Redonda Mulheres africanas – A mesa redonda "Mulheres africanas: entre a modernidade ocidental e a modernidade africana”, que ocorrerá no dia 10 de dezembro, às 15h, tratará sobre o protagonismo das mulheres africanas na família, na economia, no trabalho, na educação e nas lutas políticas e sociais. As inscrições podem ser feitas pelo email da CBA: casabrasilafrica@gmail.com. O evento será pela plataforma Google Meet.
O debate contará com a participação das professoras Arlinda Conceição dos Santos, Pedagoga e Especialista em Metodologia de Educação Superior, professora no Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED-Cuanza Sul, Angola); Sónia André, Educadora, atriz, cineasta, Licenciada em Música, pesquisadora sobre gênero, crianças, adolescentes e jovens (Moçambique); e Rutte Cardoso Andrade, Cientista Social, professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB/ Campus dos Malês), coordenadora do grupo de pesquisa sobre Filosofia africana, processos educativos e descolonização.
Texto: Maiza Santos – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Lucas Brito