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TAMANHO DA FONTE

Comitiva da Embaixada da Bélgica no Brasil visita a Universitec

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A Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Pará (Universitec/UFPA) recebeu, nesta quinta-feira, dia 26, a comitiva da Embaixada da Bélgica no Brasil, que veio conhecer a atuação da Agência, com foco no processo de incubação, a relação do espaço acadêmico com a indústria e a sociedade, bem como apresentar a possibilidade da abertura de negócios para as empresas brasileiras na Europa.

No encontro, que integra uma série de visitas que a Embaixada está fazendo no Estado, o país europeu  foi reprsentado pelo embaixador Dirk Loncke; o ministro-conselheiro, Hendrick Roggen; e os adidos econômicos de Flandres, Valônia e Bruxelas, Yves Lapere, André Villers e Stefano Missir, respectivamente. Além deles, também estava Maria Laura Maron, conselheira econômica da Valônia.

“Isso é fundamental para a Universitec, porque abre uma verdadeira janela de oportunidade para observar os avanços tecnológicos e os nichos de mercados existentes não apenas na Bélgica, como também no conjunto da União Europeia. A importância é recíproca porque também permite mostrar aos interlocutores o que nós estamos produzindo e os avanços tecnológicos que nossas empresas têm alcançado, principalmente no que diz respeito à exploração de produtos oriundos da biodiversidade e do patrimônio genético existente na Amazônia”, afirmou Gonzalo Enríquez, diretor da Agência.  

Para os visitantes, o que mais impressionou foi a infraestrutura científica e os ativos tecnológicos com os quais conta a Universidade (patentes e marcas) e também todo o processo de apoio às empresas incubadas e os resultados que estas têm gerado para o mercado.

“A coisa mais importante é ver a atração de pesquisas cientificas e a incubação linkando para os negócios. A própria incubação é como um hospital, em que a melhor parte é a maternidade, na qual as coisas boas acontecem, assim é o nosso planejamento de negócio. A parte mais importante não é o incentivo, e sim os contatos e os valores que compartilhamos, que foi exatamente ocorrido neste evento”, afirmou Dirk Loncke, embaixador da Bélgica.

Para Yves Lampere, um dos objetivos da comitiva é buscar empresas para fazer parcerias com investimentos na Bélgica, assim oferecendo todo o apoio necessário para este desenvolvimento. Além disso, destaca a importância da vivência de pessoas que moram na Amazônia para produzir um leque maior de oportunidades.

Apresentação – Para Luciana Centeno, proprietária da NAYAH Sabores da Amazônia, “foi uma honra receber representantes de atração de investimento da Bélgica na NAYAH e perceber que, em um país com uma tradição tão forte relacionada à chocolateria, há um interesse genuíno pelo chocolate inovador que produzimos na Amazônia. Foi interessante ouvir sobre as oportunidades que o país oferece para o desenvolvimento de empreendimentos pautados na inovação em produtos e processos, bem como infraestrutura de acesso a mercados.”

Segundo Luciana, a partir deste encontro, gera-se uma expectativa de que seja possível iniciar testes de mercado na Bélgica para a introdução do Chocolate Origem Amazônia. Quem também chamou atenção dos membros da embaixada foi a Dynamis Techne, empresa de engenharia de estruturas e fundações com elevado enfoque em tecnologia, que já vislumbra iniciar um processo de submissão para a abertura de um escritório em Bruxelas.

“A visita do embaixador e de adidos da Bélgica à Universitec/Piebt demonstra a importância da agência e das empresas incubadas para o desenvolvimento tecnológico do Estado do Pará. Sem dúvida, a cooperação entre a Bélgica, o Estado do Pará e a UFPA trará grandes benefícios para todos os participantes. Diante disso, após este relevante encontro, a Dynamis Techne decidiu que vai submeter solicitação para abertura de um escritório/representação da empresa na Bélgica, cuja capital, Bruxelas, é também a capital da União Europeia”, pontuou Remo Magalhães, sócio da Dynamis Techne.

Por fim, Iara Neves, coordenadora do PIEBT, ressalta também a importância dessa possibilidade de intercâmbio para as empresas incubadas, que é propiciada pelo governo belga, por meio de uma experiência inicial de três meses.

“É muito importante que o PIEBT esteja no radar de iniciativas internacionais que buscam relação com empresas brasileiras.Isso ratifica a importância do trabalho de incubação realizado pela UFPA, principalmente, quando vemos que todas as nossas empresas apresentadas despertaram o interesse da Comitiva”, concluiu.

Texto: Lucas Muribeca – Assessoria Universitec
Foto: Divulgação

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