Curso de Meteorologia da UFPA celebra 50 anos de excelência na Amazônia

Há 50 anos, a Universidade Federal do Pará forma profissionais capacitados para estudar os fenômenos de tempo e de clima do Brasil, com enfoque na região amazônica. Criada em 1975, a Faculdade de Meteorologia (Famet) do Instituto de Geociências (IG) atingiu o marco de 600 profissionais formados para atuar em diversas frentes, desde as pesquisas sobre as mudanças climáticas, a produção agropecuária e a justiça ambiental e climática, até a previsão do tempo para setores estratégicos, em meio século de história na formação de excelência e contribuição para a ciência do clima na Amazônia. 

A Meteorologia, ciência dedicada ao estudo da composição, estrutura e dinâmica da atmosfera em diferentes escalas, é vital para a Amazônia, um bioma com complexidades climáticas únicas, e mostra-se ainda mais relevante no atual contexto de crise climática. Para tanto, atualmente, o curso de Meteorologia conta com um corpo docente de 20 professores, todos doutores, e um novo Projeto Pedagógico do Curso (PPC), com previsão de implementação para 2026, que representa o amadurecimento institucional e pedagógico do curso. 

“Nós estamos celebrando o amadurecimento do corpo docente, do corpo discente, do corpo técnico. O curso de fato se desenvolveu e aperfeiçoou o entendimento das relações entre o aluno, discente, e o docente, professor. Além disso, a maturidade do curso também enxerga um PPC mais sustentável, mais fortalecido, com novos direcionamentos no ensino, pesquisa, extensão e inovação. Novas disciplinas e ementas bem atualizadas para a modernidade do curso”, afirma a diretora da Faculdade de Meteorologia da UFPA, Isabel Vitorino.

Considerando as realizações dos últimos 50 anos, a FAMET planeja expandir seu alcance e impacto daqui em diante por meio de diferentes ações, incluindo o fortalecimento das atividades de extensão, buscando aplicar os conhecimentos práticos aprendidos no curso nas comunidades.

“Os programas de pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) e em Gestão de Risco e Desastre na Amazônia (PPGGRD) têm nos ajudado a enxergar essa necessidade dessas atividades de pesquisa e extensão de fatos acompanhados com os alunos, onde nós vamos aplicar o nosso conhecimento prático nas comunidades”, explica a professora Isabel Vitorino. 

Formas de Ingresso – A UFPA oferece duas principais formas de acesso ao curso de Meteorologia: o Processo Seletivo (PS) e o Processo Seletivo Especial para Indígenas e Quilombolas (PSE-IQ). As seleções ocorrem anualmente, conforme o calendário e os editais divulgados pelo Centro de Processos Seletivos (CEPS) da UFPA. As vagas ofertadas são de turno integral, com aulas tanto pela manhã quanto pela tarde, e a duração da graduação é de aproximadamente oito semestres.

TEXTO: Gabriela Cardoso - Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA

FOTOS: Divulgação

Relação com os ODS da ONU:

ODS 4 - Educação de Qualidade

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