menu de acessibilidade
TAMANHO DA FONTE

Hospital Universitário Bettina Ferro promove “Dia D” sobre uso de implante coclear

"implantecoclear2"

Vários pacientes do Programa de Implante Coclear da Unidade de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS) participaram, na manhã desta terça-feira, 13, da ação de esclarecimento sobre o uso dos acessórios do implante coclear.

A realização foi de uma das quatro empresas multinacionais que prestam serviço à instituição hospitalar, a qual orientou os usuários sobre a conservação dos aparelhos para garantir maior durabilidade. O HUBFS é o único hospital da Região Norte do Brasil a realizar a cirurgia de implante coclear, considerada de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao todo, 22 pacientes foram atendidos ao longo do dia, no auditório do HUBFS. Somente seis apresentaram os acessórios e o processador com problemas, alguns gerados pelo clima da região. “O tempo de durabilidade deles é de sete a oito anos e orientá-los sobre a manutenção do produto é muito importante. Nós, do programa, damos essas orientações, mas as empresas fazem o seu ‘Dia D’ para os pacientes utilizá-los sem prejuízos”, informou a fonoaudióloga Cintia Yamaguchi.

Segundo ela, os cuidados com a limpeza dos aparelhos, dos acessórios e a desumidificação, por causa da umidade do ar na Amazônia, são os principais cuidados que os pacientes precisam considerar e, com isso, evitar a oxidação dos produtos.

"373x212Kelly Vasconcelos Chaves, suporte clínica da empresa da ação do “Dia D”, explicou que, além de prestar a assistência aos pacientes, o que se pretende é tirar todas as dúvidas sobre o manuseio dos produtos. “À medida que conversamos com eles, verificamos se o processador está funcionando. Se não estiver, informamos como ter acesso à assistência técnica local ou nacional. Se não tiver como consertá-los, informamos como terem acesso a outro”, esclareceu.

Mainá da Silva Tomaz, paciente do implante coclear há três anos, esteve com a mãe na ação e saiu satisfeita com a notícia de que o equipamento dela está funcionando perfeitamente. “Viemos aqui mais para tirar dúvidas, porque, para ela, é mais dificultoso entender a voz com o implante se comparado ao aparelho de surdez, que usa desde a infância. Mas elas esclareceram que, para escutar perfeitamente, é preciso de muita terapia, o que Mainá tem feito no hospital”, disse animada a jovem.

Sobre a Ebserh – Vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) atua na gestão de hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

A empresa, criada em dezembro de 2011, administra atualmente 40 hospitais e é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no País, incluindo as não filiadas à Ebserh. O Complexo Hospitalar da UFPA integra a Rede Ebserh desde outubro de 2015.

Texto e foto: Edna Nunes – Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh e Colaboração de Cíntia Yamaguchi

Leia também

Compartilhe

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp
Email
Print
Pular para o conteúdo