A Universidade Federal do Pará (UFPA) realizou o Minicurso “IA na Engenharia Verde: Aplicações na Área Florestal e Agronômica”, neste mês, no Campus Universitário de Altamira. A atividade foi promovida pelo professor Daniel Pinheiro, docente da Faculdade de Engenharia de Computação do Campus de Tucuruí, em uma cooperação intercampi com as Faculdades de Engenharia Florestal e de Agronomia do Campus de Altamira.
O minicurso, que contou com ampla participação tanto de estudantes quanto professores, levou à comunidade acadêmica de Altamira a discussão sobre o papel da Inteligência Artificial (IA) como ferramenta inovadora no desenvolvimento de soluções para o setor florestal e agrônomo. Essa temática surgiu a partir do interesse comum pela esfera ambiental e como uma maneira de fortalecer a formação dos alunos de forma integrada.
“Na nossa região, um dos principais desafios é lidar com a grande extensão territorial e a diversidade ambiental, o que torna o monitoramento e a gestão dos recursos naturais bastante complexos. Tecnologias de Inteligência Artificial, aliadas a imagens de satélite e drones, podem auxiliar no mapeamento de áreas florestais, no acompanhamento de pragas e no uso mais eficiente do solo. Isso permite que engenheiros e agrônomos tenham informações mais precisas e rápidas para apoiar decisões sustentáveis”, explica o professor Daniel Pinheiro.
A atividade acadêmica conjunta gerou uma série de benefícios mútuos como a troca de experiências, o desenvolvimento de novas habilidades e a aproximação entre docentes e discentes dos campi. Segundo a organização, promover esses momentos é essencial para integrar saberes e estimular a inovação, duas ações que muito contribuem na formação de profissionais capazes de atuar na região. Há, portanto, a pretensão de promover mais experiências de cooperação em breve.
“Acreditamos que iniciativas como essa são fundamentais para estimular o diálogo interdisciplinar e trazer temas inovadores para nossos estudantes. A intenção é dar continuidade com outros minicursos, palestras e oficinas, sempre buscando aproximar tecnologia e sustentabilidade, que são demandas urgentes para a Amazônia”, conclui Daniel Pinheiro.