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TAMANHO DA FONTE

Orquestra inclui pessoas com Autismo e com outras condições neuroatípicas para a prática do violoncelo

"Autismo

A Orquestra Inclusiva de Violoncelista da Escola de Música da UFPA (OIV-EMUFPA) é um grupo musical registrado, cujos alunos ativos e egressos são pessoas neurotípicas, ou seja, pessoas sem um transtorno do desenvolvimento, e pessoas neuroatípicas, isto é, aquelas que possuem algum tipo de transtorno do desenvolvimento, grupo em que se incluem pessoas com Autismo.

Além destes, a orquestra recebe também alunos com Dislexia e Déficit de Atenção/Hiperatividade que tenham cursado ou que estejam matriculados no Curso Técnico de Música em Violoncelo da Emufpa. Sob coordenação do professor Aureo DeFreitas, o grupo tem como objetivo oportunizar principalmente às pessoas neuroatipicas a prática do instrumento violoncelo no contexto de um grupo musical, qualificando-as a participarem efetivamente da Orquestra de Violoncelistas da Amazônia (OVA), projeto maior, com ampla visibilidade regional.

"AutismoOs encontros OIV-Emufpa são semanais e individuais, no formato remoto. No atual momento de pandemia, a Orquestra Inclusiva não está se encontrando presencialmente para ensaios. “Estamos, também, sem atividades musicais”, lamenta Aureo DeFreitas. “Em outras palavras, adotamos atividades motivacionais para manter os alunos envolvidos praticando o repertório musical proposto em casa”, observa.

Tempos difíceis – No entanto tem sido tempos difíceis, segundo ressalta o professor. “Não temos os eventos musicais para nos apresentarmos presencialmente. Os músicos estão sem recursos financeiros para pagar dados de internet. A desigualdade social é muito grande, o que dificulta bastante o aprendizado musical on-line”. No momento, o grupo conta exclusivamente com integrantes dentro do Transtorno do Espectro Autista, além de pessoas com déficit de atenção/hiperatividade e com dislexia. Apesar de também estar aberto a portadores do distúrbio genético, a orquestra ainda não conseguiu incluir estudantes com Síndrome de Down.

Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Arte: Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA e Arquivo OIV

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