O docente Luis Mauro Santos Silva, do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (INEAF/UFPA), foi nomeado membro permanente da Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA). Desde a sua posse, ocorrida no dia 22 de junho de 2021, o professor passou a ocupar a cadeira de número 59, que tem como patrono, José Antônio Lutzemberger.
Criada em 28 de julho de 2010, a Academia Brasileira de Ciência Agronômica tem por missão promover o uso e o desenvolvimento da memória da ciência agronômica, com valorização dos profissionais da área, objetivando decisões técnicas para essa promoção, de forma transparente, participativa, efetiva, eficiente e eficaz.
‘‘Podemos dizer que a ABCA conta com um quadro muito competente de acadêmicos das Ciências Agronômicas, em todo o território nacional, que vem desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão em apoio a Ciência e ao Desenvolvimento Sustentável, priorizando o respeito a vida humana e a natureza, e neste sentido, a representatividade regional deverá propiciar espaços de debates e sínteses sobre a problemática da agricultura nos biomas, bem como apontar e propor temas estratégicos não somente para a pesquisa, mas também para apoiar os gestores das distintas esferas (municipal, estadual e federal)’’, lembra o novo membro da Academia Brasileira de Ciência Agronômica.
Segundo Luís Mauro, o convite para fazer parte da cátedra é uma honra que vem acompanhado de muita responsabilidade. “Foi com muita honra que acolhi o convite. Ao mesmo tempo, aflora ainda mais a nossa responsabilidade em bem representar os colegas amazônidas e garantir a nossa missão de dar voz e luz às peculiaridades amazônicas, especialmente relacionadas à agricultura familiar, com seus saberes e suas demandas. Também é papel da ABCA atentar pela responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável em todo o território brasileiro. A formação técnica e científica ganha forte destaque nas preocupações da ABCA e, para tanto, será fundamental a sinergia com os membros da ABCA da região Norte e de todo o território nacional’, aponta o professor.
Para ele, além da importância de representar a região amazônica, há, ainda, uma grande responsabilidade em poder representar a UFPA, que hoje é a universidade mais interiorizada do Brasil e uma referência na região. “É sabido que o Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (INEAF) inaugura, na UFPA, uma nova tradição em Ciências Agrárias, Ambientais e Sociais Aplicadas e permite que possamos contribuir concretamente neste debate dentro da ABCA e outros espaços de representação acadêmica’’, completa.
Sobre a ABCA – Atualmente a Academia está iniciando um processo de ampliação de seus acadêmicos, com foco na representação de todo o território nacional. Algumas ações neste sentido já começaram a ser debatidas, como, por exemplo, a composição de leituras regionalizadas sobre o papel da agricultura e os sujeitos envolvidos (população do campo, produtores, pesquisadores, extensionistas etc.), no intuito da ABCA ter um papel mais propositivo em termos de Políticas Públicas para formatos mais sustentáveis para o Desenvolvimento Regional e Nacional. Estão também em processo de aprovação um Estatuto e a constituição da diretoria.
Texto: Renan Pinheiro – Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
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