A inclusão é uma das pautas que vêm ganhando cada vez mais espaços sociais e acadêmicos. Informar, debater e desenvolver atividades e projetos voltados para a inclusão de pessoas com deficiência é um dos objetivos principais de diversos projetos da UFPA espalhados nos 12 campi da Universidade. Como reconhecimento ao seu trabalho de inclusão social desenvolvido na Amazônia e, especialmente, em Belém, a professora Arlete Marinho, do Campus Universitário do Marajó – Breves, recebeu o título de Honra ao Mérito, em sessão solene, na Câmara Municipal de Belém. A homenagem, proposta pelo vereador Márcio Santos, foi realizada em alusão ao “Dia Internacional da Síndrome de Down”.
Para ela, esse reconhecimento foi gratificante. “É uma forma de perceber que estamos no caminho certo e que, de alguma forma, por meio da UFPA, estamos fazendo ações que estão sendo importantes para as pessoas com deficiência do município de Belém e do Pará, como um todo, por meio das variadas ações que a UFPA desenvolve para o acesso e a permanência dos estudantes com deficiência que escolhe(ra)m a Instituição para se formar e se profissionalizar”.
Ao longo de toda sua carreira, a professora desenvolveu pesquisas, ações e projetos voltados para a área da inclusão dentro e fora da Universidade. Atualmente, como coordenadora da Coordenadoria de Acessibilidade (CoAcess), vinculada à Superintendência de Assistência Estudantil da UFPA, a docente trabalha na promoção de debates e ações de inclusão de pessoas com deficiência e está à frente da política de inclusão, além de ser presidente da Comissão Multiprofissional de Verificação da UFPA, que orienta, organiza e apoia ações que envolvem as políticas de acesso dos estudantes com deficiência na Universidade, por meio das políticas de cotas nos processos seletivos.
“A importância em trabalhar nessa área, no campo educacional e acadêmico, fortalece a luta pela inclusão das pessoas com deficiência, para que possam acessar a Universidade e permanecer em seus cursos, tornando-se excelentes profissionais para o mercado de trabalho. É importante ressaltar que a escuta desse grupo é muito importante neste processo, em especial, das associações ligadas a esse grupo, como a Associação dos Tradutores Intérpretes de Língua de Sinais do Pará (Astilp) e a associação dos discentes com deficiência da UFPA”, ressalta Arlete Marinho.
Acessibilidade na Universidade – Além dos sistema de reserva de vagas, voltado exclusivamente para o ingresso de Pessoas com Deficiência em diferentes processos seletivos da UFPA, a Universidade também trabalha no desenvolvimento de políticas de inclusão com foco no melhor acolhimento desses estudantes dentro do ambiente acadêmico. Neste sentido, a CoAcess, com apoio da equipe técnica da Superintendência de Assistência Estudantil (Saest) e da Reitoria, vem desenvolvendo políticas que garantem maior apoio financeiro, assessoramento e serviços que fomentam a permanência desses estudantes na Universidade. Entre eles, há o Programa de Acessibilidade, o ProAcess, que garante serviços de acessibilidade e fortalece ações para diminuição de barreiras enfrentadas por esse grupo dentro do ambiente acadêmico.
Texto: Isabelly Risuenho – Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Fotos: Arquivo pessoal