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TAMANHO DA FONTE

Projeto da Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional oferece tratamento neuropediátrico para crianças com desordens motoras

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Para atender a crianças com desordens neuromotoras decorrentes de lesões no sistema nervoso central, em especial a paralisia cerebral, a terapeuta ocupacional Thais Cabral, técnica da Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FFTO) da Universidade Federal do Pará (UFPA), criou o Projeto "Terapia Ocupacional e Conceito Bobath Pediátrico: assistência a crianças com desordens motoras". O projeto tem como objetivo oferecer atendimento de neuropediatria para a comunidade, norteado pelos princípios do conceito Bobath Pediátrico.

O acompanhamento do projeto inicia-se com uma avaliação terapêutica, que avalia as deficiências primárias e secundárias de cada criança, para que então sejam traçados os objetivos e as metas a serem trabalhados ao longo do atendimento e do processo terapêutico. Os atendimentos são realizados duas vezes na semana, por uma terapeuta ocupacional certificada no conceito Bobath Pediátrico e por acadêmicos de Terapia Ocupacional, bolsistas e voluntários do projeto.

O projeto, que conta com o apoio da pró-reitoria de Extensão (Proex), trabalha com crianças de 1 ano e 6 meses até 10 anos e é aberto ao público em geral. A seleção dos pacientes é realizada por avaliação inicial pela terapeuta ocupacional responsável e pelas acadêmicas participantes do projeto. Interessados podem entrar em contato pelo telefone 3201-8892 ou pelo e-mail bobathped.ffto@gmail.com.

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Conceito Bobath – Segundo a terapeuta ocupacional Thais Cabral, coordenadora do projeto, o conceito de Bobath Pediátrico se trata de uma prática holística e interdisciplinar de avaliação e tratamento, apoiada em pesquisas atualizadas que enfatizam o manuseio terapêutico, baseada na análise do movimento e da biomecânica adequada, para habilitar e reabilitar indivíduos com fisiopatologias (funções anormais ou patológicas dos vários órgãos e aparelhos do organismo) neurológicas.

A prática torna possível a observação da evolução dos pacientes por meio de comparação dos valores de protocolos específicos, como o inventário pediátrico de funcionalidade (PEDI), aplicados durante a avaliação e as reavaliações, que são realizadas a cada 20 sessões de atendimento, assim como a melhoria na funcionalidade e o desempenho ocupacional nas ações práticas do dia a dia.

Importância acadêmica – Além de atender à comunidade externa da Universidade, a participação dos alunos no projeto também se consolida como uma ferramenta eficaz de aperfeiçoamento profissional. “A participação em projetos de extensão proporciona o contato mais precoce do aluno com o atendimento na comunidade, a utilização e apropriação de novas técnicas e conceitos norteadores do pensamento clínico, assim como fomenta maior engajamento nos processos de pesquisa e publicações referentes às experiências vivenciadas, conforme os preceitos que a universidade propõe. O aluno é possibilitado a sair da universidade com uma visão mais ampla, com um diferencial no currículo académico por meio de experiências práticas, levando consigo um perfil profissional mais proativo”, afirma a coordenadora do projeto, Thais Cabral.

Texto: Rafael Miyake – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Reprodução Google e Arquivo do Projeto

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