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TAMANHO DA FONTE

Projeto da UFPA que leva a vivência da dança para alunos de ensino médio completa um ano

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Ampliar e amadurecer a inserção da dança no contexto escolar. Esse é o objetivo do “Educadança: inserções práticas da dança no contexto escolar”, projeto de extensão da Escola de Teatro e Dança, do Instituto de Ciências das Artes (ICA), da Universidade Federal do Pará (UFPA). O projeto completou um ano em janeiro e já promoveu mais de 15 circulações, com alunos de ensino médio, onde são realizadas rodas de conversa sobre conhecimentos em dança, momentos práticos e também apresentações artísticas.

"FOTOA coordenadora do projeto, professora Luiza Monteiro, exalta a importância das circulações. “As circulações foram de fato nosso grande tesouro no projeto. Dançar com o outro, no sentido mais amplo que esse verbo pode alcançar, faz com que possamos reconhecer e respeitar diferenças de corpos, de movimentos, de danças”, diz.

A professora destaca que o Educadança cumpriu além do seu objetivo. “Na matriz do projeto, nosso público-alvo são os alunos do ensino médio. No entanto, em algumas etapas das circulações pudemos atingir alunos universitários, alunos do ensino fundamental e alunos de cursinho pré-vestibular”, comemora.

"FOTOPrimeiro ano – O Educadança foi marcante para os bolsistas, como Marlison Souza, aluno do quarto semestre do curso de licenciatura em Dança. Para ele, o projeto foi importante pois proporcionou a vivência do real papel de um professor em sala de aula. “O professor não está ali para limitar seus alunos, mas sim para proporcionar momentos nos quais eles mesmos podem mostrar o que sabem, ensinar e aprender junto com os alunos. O papel do professor vai muito além que ensinar conteúdos, mas cuidar e deixar que os alunos experimentem coisas novas”, defende.

"FOTONo total, as circulações do projeto contaram com a participação de mais de 300 alunos. Para a professora Luiza, o grande ensinamento dessas experiências foi a oportunidade de construção de conhecimento em dança, servindo também para descortinar preconceitos existentes. “É uma possibilidade de ver dança como conhecimento e contextualizada nas questões da sociedade. Observar a dança e seus conteúdos, seus domínios, além de notar a dança como área capaz de gerar profissões”, completa.

Texto: João Pedro Bittencourt – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Alexandre de Moraes

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