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TAMANHO DA FONTE

Projeto da UFPA utiliza aplicativo para auxiliar idosos diagnosticados com Alzheimer

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A doença de Alzheimer, de acordo com o Ministério da Saúde, é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal, de causa desconhecida. A doença é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas idosas e se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometendo a realização de atividades do dia a dia.  No Brasil, estima-se que exista mais de 1 milhão de casos, sendo a maioria sem diagnóstico.

Com base nessa realidade, a professora da Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Pará (UFPA), Kátia Omura, desenvolveu o aplicativo MemoryLife, voltado para o estímulo das funções cognitivas de idosos diagnosticados com o mal de Alzheimer, a fim de ajudar no retardo da doença.

O aplicativo, desenvolvido em conjunto com mais dois estudantes da Instituição, Alanna Ferreira, da Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e Ailson Freire, do curso de Engenharia da Computação, possui duas categorias de jogos: Memória e Lógica, que utilizam objetos do cotidiano do idoso para auxiliar o desenvolvimento da memória visual, auditiva e lógica numérica.

De acordo com a professora Kátia Omura, vários estudos mostram a importância de estimular os aspectos cognitivos do idoso como forma de manter a funcionalidade e melhorar sua qualidade de vida, por isso o aplicativo é voltado para essas funções.

“O aplicativo ajuda a manter as funções cognitivas dos idosos, por isso auxilia no tratamento não farmacológico da pessoa com Alzheimer. Além disso, é um recurso terapêutico acessível, de baixo custo e de fácil uso”, explica a professora.

O projeto de pesquisa, em que o aplicativo é desenvolvido, coleta os dados obtidos, por meio do uso da plataforma digital, para verificar a eficácia na manutenção dessas funções cognitivas. Podem participar desta iniciativa os idosos que tenham o diagnóstico de doença de Alzheimer, em fase inicial. O idoso, primeiramente, é avaliado. Caso preenchidos os critérios de inclusão, iniciam-se os treinos com o uso do aplicativo, duas vezes por semana, até completar 10 sessões. Após as sessões, os dados são coletados e o idoso é reavaliado para verificar se houve alguma mudança nos aspectos cognitivos.

O aplicativo é gratuito e atualmente passa por uma etapa teste de nova versão, que trará mais jogos e meios de acesso, por meio de cadastramento, para coleta de dados sobre a performance do idoso no aplicativo. Para esta atualização, o projeto continua recebendo novas inscrições de idosos que queiram participar da iniciativa. Interessados podem entrar em contato por meio do perfil oficial do MemoryLife.

Texto: Isabelly Risuenho – Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Foto: Divulgação do Projeto

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