Estimular olhares e registros acerca das dimensões culturais, criativas e afetivas de territórios e lugares. Além de mapear de forma colaborativa os recursos, iniciativas e manifestações culturais, artísticas e criativas locais. Esses são alguns dos objetivos do projeto “Economia Criativa, Cultura e Território em Igarapé-Miri”, também chamado de Territórios Criativos.

O projeto teve seu lançamento no mês de novembro durante o I Circuito Cultural Miriense promovido em parceria com o Conselho Municipal de Cultura de Igarapé-Miri – COMCIM e contou a participação de 12 grupos culturais do município, dentre os ritmos de carimbó, coro de flautas, bandas de baile e peças teatrais. Além disso, esteve presente o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), responsável pela alocação de recursos via Ministério da Cultura, com base em emenda parlamentar. Para Edmilson, “projetos dessa natureza ajudam a construir a sociedade que todos nós sonhamos e, na condição de deputado, é uma honra poder colaborar com emenda parlamentar para fazer uma parceria com a comunidade, as intituições de Igarapé-Miri, a Universidade Federal do Pará e tornar esses sonhos realidade”.

A troca e o compartilhamento de experiências de forma criativa, são a base do projeto que busca apoiar e potencializar iniciativas e coletivos culturais de Igarapé-Miri por meio de oficinas e rodas de conversa junto a jovens e agentes culturais dos territórios rurais e urbanos do município. Nesse sentido, foi realizado uma oficina sobre cultura digital no núcleo urbano miriense, onde os professores e pesquisadores Jader Gama e Larissa Carreira foram facilitadores de discussões a respeito de tecnologia, comunicação, softwares livres e política com os participantes.

Para 2018, serão realizadas oficinas sobre comunicação comunitária, produção audiovisual, fotografia por meio de celulares e equipamentos móveis, gestão de empreendimentos culturais e colaborativos, elaboração de projetos culturais e economia criativa.

A coordenação técnica do projeto é do professor doutror Valcir Bispo Santos, da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Pará (UFPA), e conta com a participação de professores, técnicos e estudantes da Universidade, além do apoio do Instituto Luzeiro Cultural, da Produtora Colaborativa, e da Na Cuia – Produtora Cultural.

Texto,arte e fotos: Divulgação