Para apresentar ao público juvenil um ambiente repleto de inovações, experimentações e conhecimentos científicos, a 76ª edição da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência preparou uma série de atividades distribuídas ao longo da Tenda da SBPC Jovem, que está localizada no Campus Básico da Universidade Federal do Pará (UFPA). Até o dia 13 de julho, o evento contará com uma programação especial que oferecerá diversas atividades gratuitas, como: oficinas, minicursos, mesas-redondas, mostras de feiras, concursos e museus itinerantes.
A Comissão Jovem da SBPC atua há três décadas e desempenha um papel fundamental no fortalecimento das atividades de Ensino de Ciências, Popularização da Ciência, Divulgação da Ciência (DC) e Comunicação Pública da Ciência (CPC) no Brasil. Inserida nesse contexto, a agenda do espaço dedicado aos jovens é voltada a estudantes de escolas de ensino fundamental, médio, técnico, públicas e privadas e à população em geral que se interessa por temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Nesta edição, os espaços montados na Universidade são responsáveis por possibilitar inúmeras experiências para o público e proporcionar um destaque maior à Universidade Federal do Pará.
“A programação está muito legal, muito interativa pra minha área. Eu estou como expositora no Sistema Terra, então nós trouxemos uma visibilidade enorme para os nossos cursos da área de geociências. Eu conheci pessoas de outros estados, fiz parcerias. Então, pra mim, foi muito gratificante, porque, assim, deu uma visibilidade enorme para o pessoal da UFPA”, ressalta a jovem Talita Silva, de 24 anos.
Expositor que veio de Sergipe para apresentar o seu projeto denominado “A Potencial Aplicação de Esponjas Verdes na Indústria Têxtil” em um estande da Tenda Jovem, o estudante Vinicius Pereira, 18 anos, está aproveitando a oportunidade para conhecer também outras mesas do Centro Interativo de Ciência e Tecnologia da Amazônia (CICTA) e prestigiar o evento.
“Esta semana é uma das melhores e está sendo muito importante pra mim, pois isso vai agregar muito no meu conhecimento e no meu próprio projeto, porque, ao visitar outras bancadas, eu consigo ideias para aperfeiçoar o meu trabalho. Então, a experiência que eu estou tendo dentro desta área é uma das maiores que eu vou ter na minha vida, porque são poucas pessoas que têm a oportunidade, tanto de representar o seu próprio estado, quanto de poder vir a essa feira”, comenta o estudante.
O projeto apresentado pelo jovem tem o objetivo de produzir esponjas, com uma vagem da moringa que faz o tratamento de água residual da produção têxtil, a qual pode vir a depositar metais pesados nos afluentes. “Há uma fiscalização para isso, só que sempre deixam passar uma pequena porcentagem, então, com essa porcentagem passando, e sem nenhum tratamento, para os nossos afluentes, isso vai afetar tanto o meio ambiente quanto nós, seres humanos, que consumimos o peixe, por exemplo”, explica Vinicius Pereira.
