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TAMANHO DA FONTE

UFPA e IHGP abrem exposição em alusão à adesão do Pará à independência

Em alusão ao Bicentenário da adesão do Pará à “independência” do Brasil, a Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio da Cátedra João Lúcio de Azevedo Camões, I.P., e o Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP) organizaram a exposição “Águas Turvas – Paisagens Insurgentes da Adesão de 1823, o Bicentenário do 15 de agosto”.

A exposição tem curadoria do professor Aldrin Figueiredo, da Faculdade e do Programa de Pós-Graduação em História da UFPA; de Nazaré Sarges, coordenadora da Cátedra João Lúcio de Azevedo, Camões, I.P. e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/UFPA), e de Michelle de Queiroz, professora da Escola de Aplicação da UFPA. A visitação está aberta ao público sempre de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, na sede do IHGP, localizada no Solar do Barão de Guajará, em frente à Praça Dom Pedro II, no bairro da Cidade Velha. A entrada é franca.

Inauguração – A abertura oficial da exposição ocorreu na noite da última terça-feira, 15 de agosto, com as presenças dos curadores; do vice-reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva; da presidente do IHGP, Anaiza Vergolino e Silva, e convidados. Da administração superior da UFPA, também estiveram presentes no evento o pró-reitor de Extensão, Nelson de Souza Júnior; o pró-reitor de Relações Internacionais, Edmar Tavares da Costa; o pró-reitor de Administração, Raimundo da Costa Almeida; a pró-reitora de Planejamento, Cristina Kazumi Nakata Yoshino; e o pró-reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal, Ícaro Duarte Pastana.

“Iniciativas como esta são importantes para destacar que o processo de construção do nosso país não foi linear, mas uma relação de pequenos e grandes conflitos. A nova mostra contribui sobremaneira com essa reflexão coletiva de perspectiva da memória”, avaliou o vice-reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva.

A presidente do IHGP agradeceu a parceria e o empenho da equipe e destacou a importância histórica e arquitetônica do prédio que sedia o IHGP e abriga a exposição. “O Instituto e Solar são duas preciosidades. Hoje, essa exposição é um marco, mostra um pedaço do império, traz uma raridade de peças e promove uma reflexão sobre os significados do 15 de agosto”, destacou.

Roteiro – A exposição traz ao público textos, imagens e objetos que compõem o acervo museográfico, bibliográfico e arquivísticos do IHGP, além de peças oriundas de coleções particulares. “Essa exposição foi pensada para que a gente pudesse valorizar não somente o acervo do IHGP, mas a própria história do Pará. História que se conta não por meio apenas de negociações, mas por meio de muitas tensões, muitas contestações e muitas rebeliões”, lembrou a coordenadora da Cátedra João Lúcio de Azevedo, Camões, I.P e curadora da exposição, Nazaré Sarges. Após a solenidade de abertura e descerramento da fita inaugural, os convidados, guiados pelo professor Aldrin Figueiredo, puderam conhecer os detalhes da exposição.

Durante a visita, são percorridas quatro grandes salas organizadas em núcleos temáticos: O Barão, a independência e os motins políticos, que contextualiza a vida e a obra do político e historiador Domingos Antônio Raiol, autor da clássica obra Motins PolíticosA Independência do Brasil no Grão-Pará que aborda as guerras napoleônicas e a invasão portuguesa em Caiena a partir do Pará, a adesão do Pará às Cortes Constitucionais de Portugal e o processo de adesão do Pará à Independência do Brasil; A História Ensinada que discute a independência a partir da história ensinada e festejada em grupos escolares no Pará; e Efemérides da Nação, que põe em vitrine as comemorações pela independência em distintos períodos, discutindo a construção de memórias e releituras de um evento seminal para a história do Brasil no Pará. 

“Essa exposição se iniciou no ano passado com uma primeira versão intitulada “Sentinela do Norte – A Independência do Brasil no Grão-Pará”, que contava a história de 1822. Agora, chamamos “Águas Turvas – Paisagens Insurgentes da Adesão de 1823”, mas a gente poderia chamar também de a última independência, porque foi realmente o processo que concluiu a independência do Brasil”, explica Aldrin Figueiredo.

A mostra conta com contribuições de Victorino Chermont de Miranda, Paula Caluff Rodrigues, Elza Lima, Luiz Braga, Armando Sobral, Anselmo Paes, José Neto e Pablo Mufarrej. Entre os conjuntos expostos destacam-se: os Fantasmas do Brigue, o Vulcão da Anarquia, as Ninfas do Guajará e Espólios da Memória. “Essa é uma exposição que reúne um conjunto de referenciais que são políticos, históricos, artísticos, mas que são culturais. A cultura é uma ferramenta importante para se olhar o passado a partir do presente”, resume Figueiredo.

Serviço:

Exposição Águas Turvas – Paisagens Insurgentes da Adesão de 1823, o Bicentenário do Data: visitação aberta ao público a partir do dia 16 de agosto, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h30 e das 14h às16h30.

Local: Solar do Barão do Guajará, Rua D’Aveiro Cidade-Irmã, nº 62 – Cidade Velha

Entrada franca

Texto: Edmê Gomes – Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Foto: Heloisa Torres – Ascom/UFPA

Relação com os ODS da ONU:

ODS 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis

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