A equipe de atletas da Universidade Federal do Pará (UFPA) conquistou o 1º lugar nas Paralimpíadas Universitárias, realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, no período de 29 de outubro a 11 de novembro. A colocação é um marco significativo para um grupo que vem ganhando destaque nos últimos anos.
A paralimpíada é um importante ator no fortalecimento e apoio ao desenvolvimento do esporte paralímpico voltado a pessoas com deficiência na Região Norte, além de contribuir na formação dos futuros profissionais e no fortalecimento de políticas de inclusão e cidadania. Na competição, os atletas disputaram provas de atletismo (pista e campo) e natação.
“A importância do esporte paralímpico é a socialização mesmo. O esporte faz um bem para a nossa saúde física e mental, porque a gente movimenta o nosso corpo e, com isso, a nossa mente também se fortalece. O sentimento dessa competição é de dever cumprido”, comenta Karlos Smith, o integrante do Programa UFPA Paralímpica. Medalhista de prata nos 100m Rasos Masculino e no salto em distância, Karlos é deficiente visual e compete em esportes adaptados desde os seus 11 anos de idade.
Composto por dez atletas, o time da UFPA conquistou o 1º lugar, com um total de 18 medalhas conquistadas na etapa nacional da disputa esportiva. Este foi o melhor resultado alcançado pela equipe, após ter conquistado o 2º lugar, em 2024, acumulando 20 medalhas nas provas. O grupo da UFPA foi formado pelos estudantes Fernanda Jucá Figueira, Jobson Melo, Karlos Smith, Lucas Costa, Lucas Brito, Lucas de Souza, Luis Carlos de Souza, Daniel da Silva, Weslley Monteiro e Edie Silva.
Além da UFPA, o Pará também foi representado por equipes da UEPA, da UFRA, da Unama e da Faama.
UFPA Paralímpica – Criado em 2019, o UFPA Paralímpica é um programa de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA) reconhecido pelo CPB como um dos Centros de Referência em Paradesporto no país. Entre as modalidades adaptadas e disponibilizadas pelo projeto, estão: Atletismo, Bocha, Canoagem, Paraesgrima, Rúgbi em cadeira de rodas, Tiro com arco, entre outras.
“Nós acreditamos que o paradesporto não pode ter barreiras e precisa de união para se desenvolver, principalmente na nossa região com tantas dificuldades para pessoas com deficiência. Vamos continuar fazendo nosso trabalho integrando pessoas, instituições públicas e privadas que queiram multiplicar nossas ações. Não podemos esquecer que, por ser um projeto vinculado à Universidade, temos ações totalmente integradas entre ensino, pesquisa e extensão, o que também promove um crescimento pautado na ciência e aplicado nas práticas, com todos os envolvidos”, comenta Marília Magno, coordenadora do programa.
Quem tiver interesse pode se informar sobre todas as ações do projeto no perfil do Centro de Referência Paralímpica – Belém/PA.
