A Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil (Proaes) da Universidade Federal do Pará (UFPA), a qual tem atuado em diferentes atividades no Campus Guamá, ampliou as suas ações durante a programação da Cúpula dos Povos, realizada no campus, e ofertou uma equipe de monitores e cuidadores de acessibilidade e suporte para garantia da permanência e do aproveitamento acessível das atividades.

A unidade atuou com 16 monitores e dois cuidadores no apoio à mobilidade às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida nas mais diversas atividades espalhadas pela Universidade. Durante a cúpula, os serviços foram reforçados com as equipes presentes em oficinas, palestras, exposições e nos restaurantes universitários.

A estrutura disponibilizada incluiu também tradutores, intérpretes de Libras e audiodescritores. No RU Básico, monitores e cuidadores atuaram nas filas prioritárias e na Sala Sensorial, espaço preparado para acolher pessoas com deficiência que necessitam de ambiente com estímulos controlados.

Ellen Freitas, monitora de Acessibilidade, destaca a disponibilidade da sala de acolhimento no RU para pessoas com deficiências: “Tem sido uma experiência muito boa. Aqui, no RU, a gente tem mais esta atividade de informar, por exemplo, quem pode vir, se você pode trazer acompanhante, que tem que respeitar. O RU é um lugar muito barulhento, é quente, as pessoas fazem barulho, falam muito alto, e acredito que alguns alunos possam ter deixado de usar aqui, algumas vezes, por conta disso. E aqui é um ambiente acolhedor, a iluminação e o som são controlados.”

A Proaes desempenha um papel fundamental no acompanhamento de políticas de assistência, integração, inclusão, acessibilidade e permanência das(os) discentes da Instituição, assegurando acessibilidade a todos e tornando a Universidade, de fato, um espaço acolhedor e inclusivo.

“A monitoria de Acessibilidade, feita por estudantes, potencializa ações anticapacitistas, diminui a discriminação e garante o direito de as pessoas com deficiências participarem em igualdade de condições com as demais pessoas. Os monitores aprendem, na prática, como conduzir e apoiar pessoas com deficiência em situações que necessitam de apoio no direito de ir e vir e de participar”, relata Arlete Marinho Gonçalves, coordenadora de Acessibilidade da Proaes.