Entre os dias 2 e 4 de setembro, o Seminário Conexões Amazônicas, do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, promoverá, sob o tema “Vozes das Amazônias: Desigualdades Sociais, Lutas e Resistências”, uma reflexão crítica sobre os desafios históricos e atuais enfrentados pelas populações amazônicas e suas múltiplas formas de resistência e mobilização social. O seminário segue com submissões de trabalhos abertas até o dia 25 de agosto e inscrições para participação no seminário até o dia 2 de setembro.
Promovido anualmente pelo ICSA, o seminário surgiu com o propósito de construir um espaço de diálogo sobre as ações e os resultados dos projetos de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidos por professoras(es) e estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação do instituto. Ao longo das edições, o seminário vem cumprindo o papel de romper o isolamento das iniciativas das subunidades, integrando o acesso ao conhecimento no instituto.
Este ano, o tema, que é escolhido por uma Comissão Organizadora do ICSA, foi selecionado por sua relevância no contexto histórico contemporâneo da região. Nesse sentido, a proposta do tema deste ano busca evidenciar as múltiplas formas de desigualdades que marcam a vida das populações amazônicas, nas cidades e nos campos, ao mesmo tempo em que valoriza as estratégias de resistência, mobilização e construção de alternativas protagonizadas por povos originários, comunidades quilombolas, ribeirinhos e por grupos vulnerabilizados nas periferias urbanas da Amazônia.
A expectativa da comissão é a de que os diálogos do seminário sejam dinâmicos, provocadores e inclusivos. “Esperamos que as discussões ultrapassem o caráter de diagnóstico dos problemas. Mais do que isso, temos a expectativa de que elas fomentem a articulação de ações concretas, capazes de fortalecer as vozes amazônicas na defesa de seus territórios, pautada pela justiça social, pela equidade e pela sustentabilidade na Amazônia”, estima o coordenador do seminário, Armando Lírio.
Nesta edição, o seminário contará com 12 grupos de trabalho (GTs) para publicação em anais. Para submeter trabalho nos GTs, as(os) interessadas(os) devem apresentar propostas de estudos, concluídos ou em andamento, em formato de resumo expandido de até três laudas no total, utilizando o template disponibilizado pela organização do seminário. As propostas precisam estar vinculadas ao tema central do evento e devem ser feitas até o dia 25 de agosto, por meio do endereço eletrônico conexoesamazonicasicsa@gmail.com .
Inscrições – Para se inscrever, as(os) interessadas(os) devem acessar o site do evento, clicar na aba “inscrições” e preencher com nome completo, e-mail e confirmação, nacionalidade, telefone celular e confirmar a inscrição.
No dia 2 de setembro, a programação do evento inicia às 8h, com o credenciamento no auditório do ICSA, onde ocorrerão as atividades. Às 9h, começa a mesa de abertura; às 9h30, inicia-se a primeira conferência da programação; às 10h30, o seminário terá uma pausa; em seguida, às 10h45, inicia-se a primeira mesa-redonda; e às 12h30, a programação terá uma pausa para o almoço. O evento retornará às 14h30, com as apresentações dos GTs; e, às 18h30, a programação encerra com as oficinas.
No dia 3, a programação inicia às 9h, com a mesa de conferência; às 10h, o evento terá um intervalo, retornando às 10h30, com uma mesa-redonda; às 12h ocorre a pausa para o almoço e às 14h, mais apresentações de GT, encerrando com as oficinas às 18h30. No último dia de programação, as atividades iniciam-se às 8h; às 9h, começa a primeira mesa-redonda do dia; seguida de lançamento de livro, às 10h30; às 11h, ocorre a segunda mesa-redonda do dia; às 12h, haverá o intervalo para o almoço; às 14h, o evento retorna com as apresentações dos GTs; e, às 18h, ocorre o encerramento, com lançamento de livro. Ao longo da programação, haverá a Feira de Economia Solidária do ICSA e Mostra Fotográfica do projeto IQ. A programação completa pode ser vista no site do evento.
“Convidamos toda a comunidade interna e externa da UFPA, os movimentos sociais e todas as demais pessoas interessadas a participar conosco desse espaço de diálogo e construção coletiva, fortalecendo as lutas sociais e a resistência essenciais para a Amazônia”, finaliza Armando Lírio.
