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TAMANHO DA FONTE

Experiências vivenciadas na 76ª Reunião Anual da SBPC deixam memórias

As experiências vivenciadas pelos visitantes do Campus Guamá da Universidade Federal do Pará (UFPA) deixarão memórias que acompanharão os participantes mesmo após o encerramento da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). No total, o evento científico contou com mais de 27 mil inscritos e com um público total estimado de mais de 50 mil pessoas. 

Para deixar registrados os momentos vivenciados durante o evento, as estudantes Ana Ester Ramos, Luciana Rodrigues e Vitória Cristina, ambas com 19 anos, fizeram questão de recolher as marcas dos carimbos de todos os estandes que visitaram durante o evento. “O passaporte instiga a gente a ir em mais estandes, a gente ouve as apresentações e ainda consegue o carimbo, que é uma recordação muito mais presente do que só ir lá e fazer uma foto. Eu achei incrível”, comentou Ana Ester, estudante do curso de Serviço Social na UFPA. 

“É a minha primeira vez em uma Reunião Anual da SBPC. Eu estou gostando muito e tem sido estimulante, porque, além de os momentos ficarem guardados aqui (no passaporte), ficam guardados na memória, e a pessoa quer sempre conhecer mais”, complementou Luciana, estudante de Letras- Português, na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

Morador do município de Ananindeua, o pedagogo Édson Marques, 48 anos, também garantiu as recordações em seu passaporte. Entre os estandes visitados, ele destacou a cordialidade com que foi recebido para conversar sobre os mais diversos campos da ciência. “Eu resolvi entrar na brincadeira do passaporte justamente para ter conhecimento de onde eu passei, das coisas que eu vi e conheci. Eu gostei muito da forma como eu fui recebido nos estandes, com um cuidado especial”. 

Para a professora aposentada Maria Pinheiro, 72 anos, a 76ª Reunião Anual da SBPC gerou uma boa oportunidade de reencontro com a UFPA. “Há 40 anos, eu não vinha à UFPA. Me formei em Química aqui, passei um tempo fora de Belém, e agora que eu voltei, estou vindo na Universidade de novo. O que eu mais gostei do que eu vi aqui foi de um trabalho em que os estudantes fizeram a contextualização de pesquisas realizadas no Cemitério da Soledade com a Química, a Biologia e a Física”, comentou. 

Troca de experiências e conhecimentos – Um dos estudantes que receberam o público que passou pela Tenda da SBPC Jovem, Kaike Oliveira, 19 anos, também levará grandes recordações para a cidade natal de Sergipe. Foi em Belém, na UFPA, a sua primeira participação em uma Reunião Anual da SBPC, uma experiência para não esquecer. “É a minha primeira vez na SBPC, na UFPA, em Belém do Pará e na Região Norte, uma região tão rica de conhecimento. Eu gostei muito porque a Reunião proporcionou este intercâmbio entre estudantes e professores de regiões e culturas diferentes, para que a gente tenha um pouco mais de conhecimento sobre os trabalhos dos outros”.

Durante o evento científico, Kaike pôde apresentar aos participantes o projeto que desenvolve em sua escola, chamado Biotecpalm, que visa à produção de um couro biodegradável feito da palma. “A ideia é que esta seja uma alternativa sustentável e mais barata do que a do couro animal que produz muitos poluentes. Então, a gente criou essa alternativa mais barata, sustentável e mais viável economicamente para a população”.

Quem também teve a oportunidade de compartilhar o projeto que integra em sua escola foi a estudante Maria Clara Andrade dos Reis, 16 anos, de Juazeiro, na Bahia. Com a faixa de afroembaixadora encrespa, ela explicou a mensagem que o projeto se preocupa em difundir. “Eu sou atual afroembaixadora de um projeto que fala sobre o letramento racial. Eu carrego o nome desse projeto que tem o intuito de, primeiramente, combater o racismo porque é preciso ser antirracista. A partir do momento em que uma pessoa negra pisa o pé fora de casa, ela está sujeita a sofrer racismo a qualquer momento do dia. Então, mostrar para as pessoas o quão errado é o racismo é muito importante”. 

Pela primeira vez no estado do Pará, a estudante comemorou o fato de levar o conhecimento sobre o projeto para além das fronteiras de seu estado. “Para a nossa escola, é muito significativo poder expandir o projeto, mostrar para as pessoas um pouco da nossa concepção em relação à sociedade, e é o que eu estou fazendo aqui, na SBPC”. 

Fotografia posada de dez pessoas em um estande da 76ª Reunião Anual da SBPC. Oito dessas pessoas encontram-se na parte interna do estande e outras duas estão posicionadas na frente do estande enquanto seguram a bandeira do estado de Sergipe. A bandeira tem listras nas cores verde e amarelo, e no canto superior direito um quadrado azul com cinco estrelas brancas.

Participantes – Segundo dados preliminares divulgados pela SBPC, a 76ª Reunião Anual contou com mais de 27 mil inscritos, recebeu a visita de mais de 15 mil crianças e jovens de escolas da cidade e de toda a região e teve um público total estimado de mais de 50 mil pessoas circulando no Campus Guamá.. Ao todo, foram 280 atividades somente na programação científica apresentadas por mais de 700 especialistas e autoridades.

TEXTO: Comissão Local de Comunicação da 76ª da Reunião Anual da SBPC

FOTOS: Alexandre de Moraes

Relação com os ODS da ONU:

ODS 4 - Educação de Qualidade

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