A Coleção Amazoniana de Arte da Universidade Federal do Pará estará na exposição virtual “Caminhos Amazônicos: Espaços, Flores e Artefatos”, que faz parte da programação da 14ª Semana Nacional da Primavera de Museus do Instituto Brasileiro de Museus do ano de 2020.

A paisagem amazônica com seus diferentes aspectos e significados congregou o Ecomuseu da Amazônia, o Ponto de Memória da Terra Firme, o Grupo de Pesquisa em Educação e Ambiente – UEPA, o Museu Paraense Emilio Goeldi, o Museu do Marajó Padre Giovanni Gallo, o Museu Municipal Aracy Paraguassu de Itaituba, a Rede de Educadores de Museus do Pará, a Coleção Amazoniana de Arte da Universidade Federal do Pará, estudantes do Projeto Jovens Protagonistas de Curuçá e a Casa de Cultura Taparajó Tapera de Aveiro a se juntarem para a construção desta proposta expositiva.

A Amazoniana – UFPA apresenta a obra Jurema, uma proposta de bandeira para o Brasil, com a qual a artista Luciana Magno,  participante do projeto da coleção, discute o esgotamento dos recursos naturais. A bandeira é tomada por uma imagem aérea da Amazônia, no município de Tracuateua, no Pará, em tecido translúcido, de uma forma em que a floresta possa ser vista por qualquer um dos lados quando ela tremule. Idealizada para a Galeria Reocupa, para participar da exposição “O que não é floresta é prisão política”, é exibida inicialmente no projeto coletivo de cooperação entre vários artistas que trabalham ativamente em parceria com o movimento à luta por moradia. Uma bandeira sem texto, sem palavras de ordem ou valores positivistas, apenas a copa das florestas verdes ocupa a bandeira de forma simbólica e fundamental neste momento. A obra foi doada à Coleção Amazoniana de Arte da UFPA após o Projeto Arte Pará 2019, em ação que envolveu outras doações. 

Jurema, uma proposta de bandeira para o Brasil, aparece agora em vídeo inédito de Luciana Magno marcando a participação da Coleção Amazoniana no Fórum de Museus de Base Comunitária da Amazônia na exposição virtual “Caminhos Amazônicos: Espaços, Flores e Artefatos”, que faz parte da programação da 14ª Semana Nacional da Primavera de Museus do Instituto Brasileiro de Museus do ano de 2020.

De diferentes territórios amazônicos, de forma virtual e criativa, entre textos e fotos, entre conversas e reuniões, entre caminhos, descaminhos e recaminhos, a proposta foi elaborada.

A exposição tem como acervo as fotos, as ilustrações e os vídeos que servem de material para a exposição, em que se pretende dar destaque às narrativas amazônicas que estão em diferentes cantos da região. A exposição é uma ação educativa, poética e afetiva que mostra a resistência destes museus e as iniciativas de memórias diante da pandemia e da crise ecológica que o mundo vem atravessando.

Programação – O pré-lançamento da exposição será no dia 25 de setembro, às 19h, pelo google meet, durante o webinário promovido pelo Fórum de Museus intitulado: do real ao digital. O evento virtual vai contar com a presença de representantes do Museu Emílio Goeldi; do Ecomuseu da Amazônia; do Ponto de Memória da Terra Firme; do Museu dos Pássaros (Caratateua) da Biblioteca Tralhoto, de Caratateua; do Museu Municipal Aracy Paraguassu, de Itaituba; e do Museu do Marajó, de Cachoeira do Arari.

Acompanhe a divulgação pelo face:  Museu Amazônia e pelo instagram @forumdemuseusdaamazonia2.

Texto e imagem: Divulgação MUFPA