Cultura e ritmos paraenses marcam confraternização da comunidade acadêmica da UFPA

Criado com o objetivo de reunir todas as categorias que integram a comunidade da UFPA (estudantes, docentes e técnicos) em uma celebração da diversidade desse ambiente, o Festeja UFPA cumpriu o seu propósito resultando em muitas cenas de abraços, sorrisos e confraternização.

A festa teve início com a apresentação da Banda Conexão Amazônia, que recebeu os convidados no hall de entrada do Centro de Eventos Benedito Nunes, sob as batidas marcantes do merengue e do carimbó paraenses. Resultado de um projeto de pesquisa desenvolvido na Escola de Música da UFPA, a banda composta por estudantes contagiou a todos que passavam em direção ao auditório.

“Nós abraçamos a ideia de nos apresentar aqui, hoje, porque esse vínculo da EMUFPA com a UFPA, como um todo, é muito importante pra gente. Estamos muito felizes em participar. Esta também é uma grande oportunidade de mostrarmos o nosso trabalho e isso é importante para o nosso crescimento como banda”, comentou Camila Moraes, estudante do curso de Canto Popular da EMUFPA e vocalista da Banda Conexão Amazônia.

Já dentro do auditório, com estudantes e servidores presentes, o reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, saudou a todos e aproveitou para agradecer o empenho de cada um em prol da melhoria da Universidade, lembrando a importância da construção coletiva desse espaço e de poderem comemorar unidos cada vitória conquistada durante o ano de 2024.

“Muito me alegra encontrar todos vocês aqui. A gente sempre faz aquelas confraternizações por grupos, mas aqui é uma casa, a nossa casa, e é importante que a gente tenha essa oportunidade de viver isso coletivamente. Então, sinto-me honrado, como reitor desta universidade, em poder receber vocês para refletir sobre os nossos agouros de 2024, mas também festejar por tudo o que a gente avançou, pelo nosso crescimento e também por tudo aquilo que podemos prospectar de futuro para 2025”, iniciou o reitor, que lembrou, ainda, o desejo de que a Universidade unida tenha, cada vez mais, a capacidade de refletir sobre a construção de uma sociedade mais justa e mais igualitária, com maior capacidade de inclusão.

Este desejo de comunhão também foi compartilhado pela vice-reitora da UFPA, Loiane Prado Verbicaro, que usou o momento para lembrar a todos as possibilidades que os recomeços trazem, ressaltando a importância dessa vivência para a construção da Universidade.

“Neste fechamento de ciclo, de mais um ano, que nós possamos renovar o nosso entusiasmo, os nossos sonhos, a nossa esperança de construção de um mundo melhor e também, do ponto de vista pessoal, os nossos projetos de vida e os projetos que nos tornam felizes. Recomeçar é sempre uma nova possibilidade, então espero que cada um encontre, com entusiasmo, essa renovação, e agradeço por todo o trabalho coletivo que tem sido feito pela nossa UFPA para que seja possível construirmos este projeto coletivo com muita energia e vivacidade para superar os desafios”, desejou.

Diversidade musical – A proposta de unir toda a comunidade acadêmica para festejar o ano que se encerra não só se refletiu no público presente no Festeja UFPA, mas também foi primordial para a escolha das atrações que iriam se apresentar. Assim, depois de serem recebidos por uma banda formada por discentes, os convidados também puderam apreciar as apresentações de dois grupos formados por servidores técnicos e docentes da Instituição, o Coral Flor de Lótus e o Laboratório Musical, ambos os projetos da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoal (Progep) que utilizam a música em favor da saúde mental dos servidores.

“O sentimento que tenho agora é a vontade de continuar, porque tudo isso encoraja a gente a persistir e a se dedicar mais. A minha ideia é continuar no projeto, porque, além da cultura e do lazer, tem toda uma parte de satisfação pessoal, de ver que o nosso esforço está dando resultado, e é bom até para a saúde mental”, comentou o professor  Moacir Macambira, do Instituto de Geociências, após a sua primeira apresentação com o grupo de violões do Laboratório Musical.

Presente para curtir as atrações musicais, a professora Eleanor Palhano, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), elogiou a escolha das atrações e a organização do evento. “Confraternizar sempre é muito bom e encerrar um ano com festa e alegria é dar a possibilidade de construirmos um futuro muito mais brilhante, com mais progresso e com avanço. A programação foi muito boa e interessante, trazendo as nossas raízes e trazendo alegria e felicidade neste nosso final de ano”, comentou.

Após as performances dos servidores, foi a vez de Lucinnha Bastos subir ao palco do CEBN, sob intensos aplausos, levando ao público grandes sucessos regionais como as músicas Belém, Belém, Pecados de Adão, Ao pôr do sol, Luz no Mundo, Quem não te quer sou eu, entre outras. Durante a apresentação, a cantora revelou, ainda, a sua felicidade em estar na UFPA e agradeceu ao reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, o convite para que ela pudesse estar presente nesse momento de confraternização.

Para finalizar a festa, o Arraial do Pavulagem tomou conta do espaço e colocou todos para dançar com ritmos conhecidos dos seus arrastões e das quadras juninas. “Cada lugar que a gente vai tem uma energia e uma coisa diferente. E neste momento de confraternização, as energias estão muito boas, todo mundo afinado e finalizando o seu ciclo. Assim, a nossa energia, com a energia de todos que estavam aqui confraternizando, fez com que o show fluísse e fosse bacana. A gente conseguiu interagir, as pessoas gostaram e nós nos sentimos super-acolhidos”, comentou Júnior Soares, músico e fundador do Arraial do Pavulagem.

Para a estudante de Arquivologia Daniele Cardoso, que aproveitou cada segundo e dançou com todas as atrações que se apresentaram, o primeiro Festeja UFPA foi especial e está aprovado. “Eu gostei bastante pela diversidade do evento, o que foi muito divertido. Ter esse momento é bom porque reúne todo mundo, a gente consegue ver pessoas que não conseguimos ao longo do ano, e é muito bom poder confraternizar com todas essas pessoas”.

Acessibilidade – Além da apresentação da influenciadora Leona Vingativa e do cantor Jeff Moraes, toda a programação, que durou mais de quatro horas, também foi acompanhada por intérpretes de Libras, que garantiram aos presentes a participação integral em cada momento do festival. A equipe responsável pela tradução, formada pelos intérpretes Luciana Lima, Felipe Andrei e Amanda Letícia, é de responsabilidade da nova Pró-Reitoria de Assistência e Acessibilidade Estudantil (Proaes/UFPA).

“O Festeja UFPA é um momento de renovação, e nós estamos com uma nova Pró-Reitoria, com novas propostas e com novas ideias diversificadas e inclusivas. Então este é um marco para a Universidade e marca também a nossa vida. Estar presente nesses eventos é muito especial por podermos fazer o que a gente ama, por meio da interpretação de Libras, dentro de um espaço que nos acolhe também como servidores”, comentou a intérprete Luciana Lima, que ressaltou, ainda, a importância deste trabalho de interpretação e tradução. “A tradução e a interpretação em Libras são importantes para proporcionar o acesso da pessoa surda a qualquer tipo de evento, porque, assim como todos os outros, ela precisa de uma acessibilidade comunicacional e informacional, e nós, na UFPA, prezamos pela participação de todos os nossos discentes e servidores técnicos e docentes em todos os eventos”.

Organização – O Festeja UFPA é uma realização da Universidade Federal do Pará, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal, com apoio da Superintendência de Assistência Estudantil e da Editora da Universidade Federal do Pará. O evento teve apoio institucional da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), instituição que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento científico, social e tecnológico da Amazônia.

“É com muita felicidade que a Fadesp está aqui, dando apoio a este event. Estaremos sempre à disposição para contribuir com manifestações como essas. A Fadesp, enquanto parte da UFPA, deve fazer tudo o que ensino, pesquisa e extensão propõe, e as manifestações artístico-culturais têm esse grande potencial, especialmente, entre os estudantes e a juventude”, destacou o diretor executivo da Fadesp, Roberto Ferraz Barreto.

Leia mais:

TEXTO: Maissa Trajano - Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA

FOTOS: Heloisa Tores e Vinícius Gonçalves

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