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TAMANHO DA FONTE

Empresa incubada na UFPA desenvolve joias com elementos da cultura e da biodiversidade Amazônica

"Karajás

Desenvolver produtos inovadores folheados a ouro 18K que enaltecem a cultura e a biodiversidade amazônica para serem comercializados pelo turismo da região. Essa é a proposta da Karajaz JSA (Joias Sustentáveis da Amazônia), empresa incubada no Programa de Incubação de Empresas de Base Tecnológica (PIEBT) da Agência de Inovação Tecnológica da UFPA (Universitec).

A empresa, que tem a sustentabilidade incorporada nas suas duas linhas de produção de joias e busca parcerias com cooperativas da Amazônia, cria e produz peças de grande qualidade e beleza, por meio do uso das técnicas mais modernas, como a modelagem 3D e de Prototipagem Rápida em impressoras 3D.

"KarajásCom o foco em um design inovador e o uso intensivo de tecnologia, a Karajaz JSA busca garantir repetitividade das peças e escalabilidade do seu modelo de negócio e, consequentemente, contribuir com o fortalecimento da cadeia produtiva de gemas e joias no Estado e inserir a Amazônia no mercado promissor de produtos de joalheria do Brasil.

Para Iara Neves, coordenadora do PIEBT, “é gratificante ter em nosso processo de incubação uma empresa como a Karajaz JSA, que busca agregar valor a matérias-primas amazônicas, contribuindo com o desenvolvimento sustentável e de cooperativas locais, focando em um mercado que só cresce”. De acordo com o relatório da McKinsey Global Institute, estima-se que as vendas globais anuais do setor de joalheria de 148 milhões de euros cresçam entre 5% a 6% ao ano, totalizando € 250 bilhões até 2020.

"Karajás“As razões são diversas para apostarmos neste modelo de negócios. O mercado está em alta, geram produtos de alto valor agregado, incorporando diversas matérias-primas, como madeiras e sementes nobres, gemas sintéticas feitas em laboratório e também as naturais de baixo valor, como o quartzo, e, além de não ter um concorrente direto na Amazônia, as matérias-primas principais, como cobre e ouro, existem em abundância na região’’, argumenta Maurício Favacho, geólogo e gemólogo especialista em pedras preciosas, que também é proprietário e fundador da empresa.

Tecnologia que transforma – A empresa utiliza elementos da biodiversidade amazônica, como  madeiras,  sementes nobres (jarina, jupati, flamboyamb, tento, açaí), couro, chifres de búfalo etc., e da geodiversidade, como ouro, cobre e quartzos coloridos (ametista e citrino), e prevê parcerias com as cooperativas que as produzem em conformidade com as leis ambientais e a mineração.

"KarajásOutro ponto de destaque da Karajaz é a produção do design diferenciado, com a confecção das peças utilizando plataformas da tecnologia da modelagem 3D, plataforma Rhinoceros 6.0, CAD (Computer Aided Design), que são específicas e bastante usadas pela indústria joalheira mundial.

Além disso, a empresa pretende transferir esse conhecimento por meio de cursos de capacitações para estudantes de design de produtos e de joias, para pequenos produtores de joias e de gemas e para joalheiros de arranjos produtivos de gemas e joias da região que tenham interesse em aumentar sua produtividade e contribuir com melhores políticas públicas de verticalização industrial e sustentabilidade da cadeia produtiva do setor na Amazônia.

Em breve, será lançado o Curso de Design de Joias com o software Rhinoceros 6.0 com foco no desenvolvimento de produtos da joalheria amazônica. As vagas serão limitadas. Para conhecer mais sobre a empresa e ser um revendedor(a) Karajaz, entre em contato pelo e-mail: mfavacho@karajaz.com.br

Texto: Talissa Fernandes- Assessoria de Comunicação da Universitec
Fotos: Karajaz

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