Durante o ano de 2020, mais de 50 mil estudantes concluíram a graduação nas universidades federais em diversas profissões demandadas pela sociedade – notadamente nas áreas de saúde, além da formação de centenas de novos mestres e doutores. Esse é apenas um dos dados revelados por uma pesquisa inédita, coordenada pelo Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais (Cogecom), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
A rede federal de hospitais universitários, formada por 50 hospitais vinculados a 35 universidades, disponibiliza, desde o início da pandemia, mais de dois mil leitos para pacientes com Covid-19, sendo cerca de 1.300 leitos de enfermaria e em torno de 700 leitos de UTI. Juntas, as universidades participantes da pesquisa atenderam mais de 85 milhões de pessoas ao longo do ano, nas várias frentes de apoio e enfrentamento à Covid-19, com uma média de 147 mil pessoas beneficiadas por mês, em cada instituição.
O levantamento indica ainda a realização de 73.825 projetos de pesquisa e 29.451 de extensão, produção de mais de 691 mil litros de álcool 70%, 515 mil face shields, 651 mil máscaras e a realização de mais de 670 mil testes de Covid-19 pelas universidades federais, somente em 2020.
De acordo com o presidente da Andifes, reitor Edward Madureira (UFG), o levantamento revela que, enquanto o mundo precisou parar, as universidades federais não só continuaram, mas também redobraram esforços e apresentaram-se como aliadas dos brasileiros contra o coronavírus. “E não poderia ser diferente. Recebemos esses números com alegria, mas não com surpresa, porque nunca esperamos nada diferente das nossas instituições. Mesmo diante da maior crise sanitária da história, as universidades federais honraram o compromisso com a Ciência e com os brasileiros”, celebra.
Desde o início da pandemia, todas as atividades destacadas na pesquisa foram acentuadas. No entanto as graves restrições orçamentárias começam a comprometer a capacidade de trabalho das universidades federais. O orçamento destinado às universidades federais para 2021 é 18,16% menor em relação a 2020 e afeta as 69 instituições. Esses recursos correspondem à verba discricionária, ou seja, aquela destinada a custear o pagamento de despesas, como água, luz e limpeza, e a manutenção da infraestrutura.
O levantamento teve participação de 70% das instituições que compõem a rede federal de ensino superior e faz parte da Campanha “Conhecimento e Cidadania. Juntos pela Vacina”.
Números da UFPA – Nesse contexto, a Universidade Federal do Pará (UFPA) também apresentou números significativos em 2020. Foram mais de 2 mil novos profissionais formados e 3.112 projetos de pesquisa desenvolvidos. Na assistência estudantil, 9.368 estudantes foram contemplados com auxílios de diferentes categorias. E, entre os alunos da Iniciação Científica, 1.530 participaram de projetos.
Uma das principais formas de levar serviços da Universidade à comunidade que a cerca, os projetos de extensão desenvolvidos pela UFPA tiveram um grande alcance. Cerca de 505 projetos atenderam mais de 135 mil pessoas. Desses projetos, 25 tiveram como foco o enfrentamento da Covid-19, atendendo cerca de 100 mil pessoas. Ainda nessa frente de combate ao novo coronavírus, a Universidade também colaborou com a realização de 7.220 testes de Covid-19, produziu 2.130 litros de álcool líquido e álcool em gel, 1.700 máscaras e 6.591 face shields, e atendeu em torno de 30 mil pessoas em nove ações voluntárias.
Texto: Assessoria de Comunicação da Andifes, com edição da Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Arte: Assessoria de Comunicação da Andifes