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TAMANHO DA FONTE

Professoras da UFPA participam de seminário internacional para pensar alternativas para o colapso da Amazônia

"AMAZONIA

Os interesses econômicos, políticos e epistemológicos sobre a Amazônia atravessam a história da região. Os personagens mudam, novos termos são criados para falar sobre o território e suas populações, as narrativas ganham outra roupagem, mas o ideário de terra a ser conquistada continua presente na trajetória amazônica. E para debater este cenário atual de colapso e novas formas de resistência, o seminário on-line “Amazônia agora: perspectivas para uma região em crise” irá reunir, nos próximos dias 16 e 19 de novembro, lideranças indígenas, pesquisadores e ativistas. As pesquisadoras Ivânia Neves e Edna Castro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), estão entre as participantes do evento.

A programação será transmitida aqui, no Brasil, pelo zoom e redes sociais da revista Amazônia Latitude, em parceria com a Universidade do Estado da Flórida (FSU), dos Estados Unidos. O “Amazônia Agora” é realizado pelo Departamento de Português da FSU e instituições parceiras. Temas como violência de estado, conflitos socioambientais, memória, cultura, etnia, conhecimento e resistência estão na agenda de debates.  

Diversidade linguística e necropolíticaNo dia 16 de novembro, as discussões irão envolver as temáticas sobre violência e cultura de resistência. A professora Ivânia Neves participará, às 19h, da mesa “E o verbo se fez Amazônia: diversidade linguística e necropolítica” ao lado de José Ribamar Bessa Freire (UERJ), com mediação de Joaquim Barbosa (UFAM). Já no dia 17 de novembro, a complexa estrutura da região será a pauta dos debates. A professora Edna Castro estará presente na mesa “Conflito socioambiental na Amazônia”, às 14h.

Confira a programação completa aqui.

O céu TembéProfessora titular do Instituto de Letras e Comunicação da UFPA, Ivânia Neves é linguística e antropóloga. Líder do Grupo de Estudos Mediações e Discursos na Amazônia, há mais de duas décadas a pesquisadora trabalha com sociedades indígenas. Em 2000, ela ganhou o Prêmio Jabuti na categoria melhor livro didático com a cartilha ilustrada “O Céu dos Índios Tembé”, produzida pelo Planetária do Pará. O livro retrata o céu da Amazônia a partir da cultura Tembé em um intenso trabalho coletivo de pesquisa e de adaptação para o público infantil.

O céu dos Tembé, assim como a rica cosmologia indígena nos ensinam a reorientar o nosso olhar. Uma metáfora que nos apresenta outro modo de vida possível e cada vez mais urgente.

Texto e arte: Divulgação

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