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TAMANHO DA FONTE

UFPA estabelece bandeiras para orientar normas de biossegurança. Atividades presenciais permanecem suspensas.

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O Conselho Superior de Administração (Consad) da Universidade Federal do Pará (UFPA) aprovou, nesta segunda-feira, 21 de dezembro, resolução que estabelece diretrizes para a realização de atividades acadêmicas e administrativas durante o período de emergência em saúde pública causada pela pandemia da Covid-19. O documento, elaborado com base nas recomendações do Grupo de Trabalho (GT) da UFPA sobre o Novo Coronavírus, aponta parâmetros e protocolos de biossegurança para atividades remotas, híbridas e/ou presenciais, conforme a “bandeira” (condição epidemiológica) vigente. No momento, a UFPA permanece com a “bandeira amarela”, que prevê a suspensão de quase totalidade das atividades presenciais, exatamente como vem acontecendo ao longo do Ensino Remoto Emergencial.

Com a resolução, o funcionamento dos campi da Universidade passa a ser pautado por “bandeiras”, cujas cores indicam o nível de risco de contaminação, determinado com base na avaliação dos indicadores epidemiológicos do município onde está sediado cada campus. Os indicadores considerados são a taxa de contágio (Rt) do vírus, a taxa de casos confirmados nos últimos 14 dias/100.000 habitantes, a taxa de ocupação de leitos hospitalares nos sistemas público e privado de saúde e a taxa de mortalidade.

No documento, são detalhadas as orientações para a realização de atividades em cada tipo de espaço institucional, considerando as possibilidades de formatos remotos, híbridos e/ou presenciais, garantido o cumprimento dos protocolos de biossegurança específicos.

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Além do descritivo do que é permitido e/ou recomendado em cada condição epidemiológica, a resolução prevê um conjunto de protocolos a serem seguidos em diferentes espaços da Universidade, nos quais constam medidas de cuidados individuais e coletivos, gerais e específicos, considerando ambientes de estudo e de trabalho, salas de aula e auditórios, laboratórios e cenários de prática, bibliotecas, transporte coletivo, restaurantes universitários, cantinas e lanchonetes, bem como ambientes de pesquisa.

Bandeira vigente – De acordo com a avaliação atual do GT da UFPA sobre o Novo Coronavírus, a bandeira vigente é a amarela, em que se mantém a recomendação para a realização de atividades primordialmente remotas, sendo flexibilizado o formato híbrido em alguns casos específicos (por exemplo, para estudantes concluintes), desde que respeitados os protocolos de biossegurança e as restrições para grupos de risco.

A mudança de bandeira será informada pelo GT sempre que houver mudança consistente (agravamento ou abrandamento) da situação da pandemia, com base nos indicadores epidemiológicos avaliados, fundamentado nos dados disponíveis no Sistema MonitoraCovid-19 (Fiocruz) e divulgados pelas Secretarias Municipais e Estadual de Saúde do Pará (www.covid-19.pa.gov.br), em consonância com as orientações da Organização Mundial da Saúde. Qualquer mudança de bandeira não significará que as rotinas mudarão instantaneamente, havendo tempo para transição e replanejamento das atividades pela comunidade universitária.

A presidente do GT da UFPA, a médica infectologista e professora Rita Medeiros, explicou que a resolução será um norteamento técnico para facilitar e respaldar as decisões dos dirigentes acadêmicos e administrativos quanto às atividades. “Estaremos indicando o cenário, mas a decisão sobre as modalidades de aulas e as demais atividades é administrativa e deve ser tomada de maneira conjunta. Avaliando o cenário, teremos um embasamento técnico para dizer que algumas atividades podem prosseguir e/ou devem ser interrompidas”, afirmou.

Também integrante do GT, o médico e professor Silvestre Savino Neto, diretor da Faculdade de Medicina da UFPA, destaca o fato de que o critério por bandeiras está sendo utilizado nacionalmente e define: “As bandeiras estão mais para orientar a permissão ou não de certas atividades do que  obrigação. É uma forma bem mais simples de identificar o que é seguro flexibilizar e o que devemos continuar seguindo para nos proteger, é um facilitador”.

Para o reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho, “Ao aprovarmos esta resolução, podemos responder melhor às expectativas da comunidade acadêmica, garantindo que a tomada de decisões sempre tenha como base análises científicas criteriosas. Ainda que não estejam ao nosso alcance as soluções ideais, a UFPA deve continuar funcionando, desde que com segurança e dando respostas à comunidade, como tem feito ao longo de todo esse período de adversidades decorrentes da pandemia”.

Após ajustes formais, a resolução será disponibilizada na íntegra no site coronavirus.ufpa.br.

Texto: Jéssica Souza – Ascom/UFPA
Arte: MkT Ascom

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