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TAMANHO DA FONTE

UFPA sedia maior evento de observação da Terra por satélite

A Universidade Federal do Pará (UFPA) sedia, de 4  a 8 de novembro, no Campus Guamá, em Belém, o principal evento internacional dedicado à observação da Terra por satélite. Nesta edição, além de atividades teórico-práticas, incluindo tutoriais especializados on-line e presenciais, reuniões paralelas e workshop, serão realizados dois simpósios: o ISPRS Technical Commission: III Remote Sensing Midterm Symposium e o XXI Simpósio Internacional da Sociedade de Especialistas Latino-Americanos em Sensoriamento Remoto (Selper). A cerimônia de abertura ocorre na segunda-feira, no Centro de Eventos Benedito Nunes, às 18h.

O encontro contará com a presença de pesquisadores renomados do exterior, entre os quais, Catherine Nakelembe (Nasa Harvest África); Jianya Gong (Universidade de Wuhan) e Jaime Hernandez (Universidade do Chile). Entre os temas que serão discutidos, estão sensoriamento remoto e impactos globais; tomada de decisão baseada em dados; futuras explorações espaciais e monitoramento ambiental e segurança.   

O objetivo da programação é discutir o conhecimento científico acerca do sensoriamento remoto, que, como tema principal do evento, vai abranger técnicas de aquisição de imagens da superfície terrestre por satélite, algoritmos de processamento e análise dos dados, e suas aplicações para a pesquisa e gestão do meio ambiente.

Para o professor Laurent Polidori, atual coordenador da Comissão Científica Internacional da ISPRS, o evento vai contribuir para reposicionar o Brasil na área de sensoriamento remoto. “Regionalmente, é importante para o norte do Brasil ser um lugar onde essas tecnologias são desenvolvidas”, defende o professor, que também acredita que o sensoriamento remoto é importante para o conhecimento da Amazônia, considerando o tamanho do seu território.

“O sensoriamento remoto é essencial para conhecermos a superfície terrestre, especialmente em regiões como a Amazônia, onde os métodos tradicionais de levantamento são dificultados pela imensidão do território, pelas dificuldades de acesso e pelas paisagens complexas, que mudam o tempo todo. Por isso as tecnologias espaciais são amplamente utilizadas das geociências, da cartografia e do monitoramento ambiental”, destaca o Polidori.

A expectativa é que a programação atraia cerca de 500 pessoas de 40 países. A palestra de abertura será da brasileira Thelma Krug, que abordará o tema “Observações espaciais para monitoramento de indicadores de mudança do clima: desafios e oportunidades”. Durante os cinco dias de evento, as programações simultâneas estarão distribuídas entre o Centro de Evento Benedito Nunes e dois grandes estandes projetados no campus

TEXTO: Assessoria de Comunicação Institucional

ARTES: Banco de imagens

Relação com os ODS da ONU:

ODS 4 - Educação de QualidadeODS 13 - Ação Contra a Mudança Global do Clima

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